Um adolescente foi morto com arma artesanal em rebelião que aconteceu no interior da Funase de Caruaru. Foi a segunda vez que os menores atearam fogo em rebelião na Unidade da Capital do Agreste. Descontentamento por suposto privilégio que estaria acontecendo com alguns internos e também a questão da superlotação na Unidade foram as causas alegadas pelos líderes do movimento.
Na
noite de segunda-feira (06), um jovem de 15 anos morreu após um
principio de rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase)
em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Segundo o Capitão da Policia
Militar, Edmilson Silva, alguns internos renderam um agente e colocaram
fogo no portão de acesso da unidade. Em Nota, a Funase informou que o jovem assassinado cumpria medida socioeducativa desde maio de 2013.
O
adolescente que residia em Bezerros, foi assassinado com golpes de arma
artesanal, feitas pelos próprios internos. Ele também apresentava
queimaduras pelo corpo.
A
PM conseguiu controlar o principio de confusão que envolveu mais de 30
internos. A suspeita é de que o tumulto tenha iniciado em duas casas no
interior da Funase.
“A
Policia Militar se deslocou até a Funase com um efetivo especializado,
GATI, ROCAM, CIOSAC com o intuito de conter toda essa situação e evitar
que ocorressem vitimas fatais, mas infelizmente uma já tinha acontecido”, falou o Capitão Edmilson Silva.
Segundo
Edmilson Silva, o trabalho do Corpo de Bombeiros em apagar o fogo foi
fundamental para que a policia conseguisse entrar na unidade e conter os
adolescentes que estavam espalhados pelo pátio.
“Teve
uma destruição considerável. Duas casas foram arrombadas para que eles
pudessem sair do local tomando toda área e provocar o que fizeram no interior da Funase”,
detalhou Edmilson Silva.
O tumulto está sendo apurado pela PM.
Essa foi a segunda vez, em menos de seis meses, que a Funase de Caruaru registrou confusão com os reedudandos. Em
outubro do ano passado, menores colocaram fogo em um pavilhão da
unidade. Na ocasião, as reclamações dos jovens eram com respeito a superlotação e o descontentamento porque alguns internos estavam recebendo tratamento diferenciado. Na oportunidade a polícia
realizou uma vistoria na unidade e foram encontradas drogas, celulares e
facas artesanais.
Da Redação Liberdade.
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