Proposta passada em audiência é de iniciativa privada (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca).
Local teria vida útil de 20 anos, mas crescimento da cidade prejudicou prazo.
Uma das propostas é a instalação da Central de Tratamento de Resíduos.
Com produção mensal de 8.000 toneladas de lixo por mês em Caruaru, no
Agreste pernambucano, o aterro sanitário do município não suportaria
mais tal quantidade. A unidade existe desde 1999, teria vida útil de 20
anos e passou por ampliação em 2012, mas o crescimento da cidade
aumentou a necessidade de outras alternativas. Os governos municipal e
estadual estão a analisá-las.
Uma delas é a implantação de uma Central de Tratamento de Resíduos
(CTR). A proposta, com os estudos e o relatório de impacto ambiental,
foi apresentada nesta quarta-feira (6) em audiência pública organizada. A
Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou que o projeto é de
iniciativa privada com "dois equipamentos principais: um aterro
sanitário para recebimento de rejeitos classe IIA e IIB da NBR
10.004/04, e um aterro industrial para recebimento de rejeitos classe I,
considerados perigosos pela norma".
A audiência foi necessária para que a CPRH possa licenciar ou não a
implantação. "É um momento em que você abre à população a possibilidade
de contribuir com informações e esclarecimentos", disse à ocasião
Waldecy Farias, diretor de Controle de Fontes Poluidoras da agência. Ele
também informou que outros municípios podem utilizar a CTR Caruaru.
O prefeito José Queiroz comunicou que a proposta da Central pode se
encaixar em uma ação municipal. "Esse projeto pode se incorporar nesses
estudos que estão sendo feitos para o novo plano de saneamento de
resíduos sólidos. E, lógico, as experiências são sempre bem-vindas e
tenho certeza que a interação só vai ajudar".
Do G1 Caruaru.
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