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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Caruaru produz 8.000 t de lixo ao mês; governos buscam alternativas a aterro.

Proposta passada em audiência é de iniciativa privada (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca).

Local teria vida útil de 20 anos, mas crescimento da cidade prejudicou prazo.

Uma das propostas é a instalação da Central de Tratamento de Resíduos.

Com produção mensal de 8.000 toneladas de lixo por mês em Caruaru, no Agreste pernambucano, o aterro sanitário do município não suportaria mais tal quantidade. A unidade existe desde 1999, teria vida útil de 20 anos e passou por ampliação em 2012, mas o crescimento da cidade aumentou a necessidade de outras alternativas. Os governos municipal e estadual estão a analisá-las.

Uma delas é a implantação de uma Central de Tratamento de Resíduos (CTR). A proposta, com os estudos e o relatório de impacto ambiental, foi apresentada nesta quarta-feira (6) em audiência pública organizada. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou que o projeto é de iniciativa privada com "dois equipamentos principais: um aterro sanitário para recebimento de rejeitos classe IIA e IIB da NBR 10.004/04, e um aterro industrial para recebimento de rejeitos classe I, considerados perigosos pela norma".

A audiência foi necessária para que a CPRH possa licenciar ou não a implantação. "É um momento em que você abre à população a possibilidade de contribuir com informações e esclarecimentos", disse à ocasião Waldecy Farias, diretor de Controle de Fontes Poluidoras da agência. Ele também informou que outros municípios podem utilizar a CTR Caruaru.

O prefeito José Queiroz comunicou que a proposta da Central pode se encaixar em uma ação municipal. "Esse projeto pode se incorporar nesses estudos que estão sendo feitos para o novo plano de saneamento de resíduos sólidos. E, lógico, as experiências são sempre bem-vindas e tenho certeza que a interação só vai ajudar".

Do G1 Caruaru.

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