Terreno será usado para construção da nova Feira da Sulanca. (foto: reprodução).
Ainda sem decisão de preços, insegurança ronda feirantes e sulanqueiros. Conselho diz que vai baixar preço, mas tudo depende de acordo. Última feira foi fraca.
A
nova Feira da Sulanca de Caruaru, no Agreste pernambucano, ainda não
saiu do papel, mas a demora na decisão do valor dos novos boxes e lojas
parece já resultar negativamente para os feirantes. A Feira realizada
nessa segunda-feira (08) foi considera uma das piores de 2014. A falta
de estrutura no Parque 18 de Maio complicou ainda mais devido a chuva
que caiu, deixando o espaço com um lamaçal enorme.
A
insegurança ronda os feirantes e sulanqueiros. Na primeira reunião foi
orçado o preço de R$ 29 mil por box, valor considerado alto pela
categoria. “Não cabe no bolso do sulanqueiro, seria excelente se todos
conseguissem comprar, mas hoje não tem condição”, relata Fátima Amaral,
que faz parte conselho deliberativo e consultivo da feira.
A
declaração do prefeito José Queiroz, em que ele diz querer boxes mais
baratos para a nova feira, gerou mal estar na comissão. Para o
presidente da Associação dos Sulanqueiros, a decisão não é apenas da
prefeitura. “Não é só o prefeito... Todas as entidades, todos os
lojistas, todos os feirantes querem o preço mais baixo. Nós vamos lutar
até o último momento para diminuir os preços”, reforça Pedro Moura.
O
Sindloja também considera o valor fora da realidade, mas diz que o
prefeito tem que respeitar a decisão de todos. “Não é a questão que o
prefeito quer, é uma questão que tem que ser. Nós temos uma situação na
cidade que não permite uma obra desse porte, nessa situação financeira
que se encontra os sulanqueiros”, concluiu o empresário Marcilio Sales.
Nova
reuniões serão realizada com conselho deliberativo e consultivo da
feira para discutir o preço dos boxes do empreendimento.
Da Redação Liberdade
Nenhum comentário:
Postar um comentário