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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Comerciantes de água vendida em carros-pipa terão que fazer cadastro


Comerciantes de água feita em carros-pipa
farão cadastro. (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca).

Comerciantes de água potável feita em carros-pipa farão cadastro

Eles terão 15 dias para se adequar às normas da Vigilância Sanitária.

Prazo foi dado em reunião realizada nesta terça-feira (10).

Comerciantes que trabalham com carros-pipa para transportar água potável participaram nesta terça-feira (10) de uma reunião em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A intenção foi discutir o transporte de água por meio dos veículos e garantir a qualidade do produto que é entregue ao consumidor.

A audiência pública foi convocada após estudos da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), apontarem que os casos de diarreia registrados no estado estavam relacionados ao fornecimento de água por meio de carros-pipa.

Depois da notificação de 130.219 casos de diarreia no estado e mais de 12 mil casos em Caruaru, a análise da água começou a ser feita nesse tipo de comércio. De acordo com o gerente de Vigilância em Saúde da 4ª Geres, Efraim Naftali, foi realizada uma reunião no mês passado para tentar sinalizar as medidas que seriam realizadas em cada município e consequentemente as ações estão sendo desencadeadas nas cidades para que haja uma redução no número de casos da doença.

Durante a reunião foi dado um prazo de 15 dias para que os comerciantes se adequem às normas exigidas pela Vigilância Sanitária com a realização de um cadastro que permite a fiscalização de quem fornece e distribui água na cidade. Segundo o promotor de justiça, Paulo Augusto Freitas, é importante que a sociedade fiscalize esses veículos. "O consumidor pode observar se o caminhão está com o selo da Prefeitura ou da Compesa, isso é o que demostra se ele está ou não cadastrado, se ele não estiver com o selo recomendamos que o consumidor não receba essa água", afirma.

As medidas agora estão sendo intensificadas para diminuir os casos da doença. O diretor da Vigilância Sanitária de Caruaru, Paulo Florêncio, explica que se algum comerciante não quiser se adequar às normas, a instituição irá usar os instrumentos legais para forçá-los a eliminar o risco para a população. Ele disse ainda que esses comerciantes não têm o direito de colocar a vida de ninguém em risco por dinheiro.

O comerciante Claudemir Santos acredita que o encontro vai possibilitar uma oportunidade de melhorar o serviço prestado. "Essa reunião foi importante porque essa fiscalização vai mostrar a qualidade da água que o consumidor final está tendo e vai identificar quem trabalha de forma correta ou não".

G1 Caruaru e Região.

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