CONVERSANDO COM CARUARU

LEIAM OS NOSSOS BLOGS

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Corregedoria do MPPE apura confusão entre promotor e PMs.

Bate-boca ocorreu na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Envolvidos foram ouvidos em audiência; órgão vai analisar caso.

A Corregedoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou, nesta quarta (22), que está apurando uma confusão envolvendo um promotor e policiais militares na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O bate-boca ocorreu durante a manhã, durou mais de uma hora e mobilizou membros do MPPE, oficiais da corregedoria e mais de 10 PMs.

O conflito começou quando uma viatura da PM parou em um local onde é proibido estacionar. o PM alegou que ia usar o sanitário. O promotor de justiça Westei Conde estava passando na hora e achou que a viatura estava em posição irregular.

"Desci e fotografei a placa e a viatura para adotar as providências administrativas cabíveis diante desse flagrante de descumprimento da regra de trânsito por quem deveria dar o exemplo. A partir daí, comecei a ser hostilizado pela polícia", afirmou Conde.

A tenente da PM Emanuela, quem abordou o promotor, conta outra versão. "Ele colocou o dedo na minha cara. Eu pedi que ele tirasse. Ele pediu para que eu não tocasse nele. Em nenhum momento eu toquei. Salvo no momento que mais uma vez, ele colocou o dedo no meu rosto."

O MPPE informou que as partes foram ouvidas em audiência e que a investigação irá analisar o que será feito em relação ao caso.

Em nota, a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS) considerou a abordagem do promotor à guarnição da PM "deselegante e não civilizada" . Segundo a entidade, ele "utilizou-se do cargo que exerce para promover intimidação à atuação da Polícia Militar, agindo com agressividade aos servidores diante da própria população".

Na noite de quinta (23), a Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) divulgou nota de desagravo em favor do promotor, destacando que “não se justifica, de forma alguma, uma abusiva abordagem policial, agressiva desde o primeiro momento, revelada desproporcional pela quantidade de policiais militares e viaturas deslocadas ao local”. A entidade ressaltou que adotará toda e qualquer medida administrativa ou judicial necessária para reverter o equívoco policial perpetrado, a fim de garantir o respeito pelas prerrogativas dos membros do Ministério Público.

Do G1 PE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário