Bate-boca ocorreu na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
Envolvidos foram ouvidos em audiência; órgão vai analisar caso.
A Corregedoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou,
nesta quarta (22), que está apurando uma confusão envolvendo um promotor
e policiais militares na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
O bate-boca ocorreu durante a manhã, durou mais de uma hora e mobilizou
membros do MPPE, oficiais da corregedoria e mais de 10 PMs.
O conflito começou quando uma viatura da PM parou em um local onde é
proibido estacionar. o PM alegou que ia usar o sanitário. O promotor de
justiça Westei Conde estava passando na hora e achou que a viatura
estava em posição irregular.
"Desci e fotografei a placa e a viatura para adotar as providências
administrativas cabíveis diante desse flagrante de descumprimento da
regra de trânsito por quem deveria dar o exemplo. A partir daí, comecei a
ser hostilizado pela polícia", afirmou Conde.
A tenente da PM Emanuela, quem abordou o promotor, conta outra versão.
"Ele colocou o dedo na minha cara. Eu pedi que ele tirasse. Ele pediu
para que eu não tocasse nele. Em nenhum momento eu toquei. Salvo no
momento que mais uma vez, ele colocou o dedo no meu rosto."
O MPPE informou que as partes foram ouvidas em audiência e que a investigação irá analisar o que será feito em relação ao caso.
Em nota, a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS) considerou a abordagem do promotor à guarnição da PM "deselegante e não civilizada" . Segundo a entidade, ele "utilizou-se do cargo que exerce para promover intimidação à atuação da Polícia Militar, agindo com agressividade aos servidores diante da própria população".
O MPPE informou que as partes foram ouvidas em audiência e que a investigação irá analisar o que será feito em relação ao caso.
Em nota, a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS) considerou a abordagem do promotor à guarnição da PM "deselegante e não civilizada" . Segundo a entidade, ele "utilizou-se do cargo que exerce para promover intimidação à atuação da Polícia Militar, agindo com agressividade aos servidores diante da própria população".
Na noite de quinta (23), a Associação do Ministério Público de
Pernambuco (AMPPE) divulgou nota de desagravo em favor do promotor,
destacando que “não se justifica, de forma alguma, uma abusiva abordagem
policial, agressiva desde o primeiro momento, revelada desproporcional
pela quantidade de policiais militares e viaturas deslocadas ao local”. A
entidade ressaltou que adotará toda e qualquer medida administrativa ou
judicial necessária para reverter o equívoco policial perpetrado, a fim
de garantir o respeito pelas prerrogativas dos membros do Ministério
Público.
Do G1 PE.
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