Complexo de Polícia Científica terá IC, IML e IITB.
(Foto: Reprodução/ TV Asa Branca).
Prédio deveria ficar pronto em 300 dias, a partir de 19 de junho de 2011.
Outra obra da SDS também está fora do prazo no Bairro do Salgado.
Iniciadas em 19 de junho de 2011, as obras do Complexo de Polícia
Científica estão paralisadas desde setembro de 2013 na Avenida Brasil,
no Bairro do Salgado, Caruaru, no Agreste. O projeto, cujo valor é R$
4.707.885,07, deveria ser aplicado em 300 dias. Já deveriam estar
funcionando no local o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto
Médico Legal (IML) e o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB).
Em nota, a Secretaria Executiva de Gestão Integrada da Secretaria de
Defesa Social de Pernambuco afirma que, "por motivos técnicos, a
construtora responsável paralisou a obra e desde então a SDS busca,
juridicamente, uma forma de concluí-la". E ainda informa que o
Departamento de Engenharia da pasta está verificando o que foi feito e o
que falta construir, a fim de que haja avaliação para retomada das
obras. "Temos também o CPC Palmares e CPC Salgueiro, ambos encontram-se
em fase de levantamento de remanescente e deverão passar pelo mesmo
processo de inventário", complementa o documento.
Como as demandas não param, dois problemas surgem e o desenvolvimento
de casos é prejudicado, conforme avaliação de Arquimedes Melo,
especialista em Perício Criminal e Criminologia. "O [problema] de
Caruaru é que nós vamos perder muito tempo. Com este centro, poderíamos
fazer uma série de exames periciais como, por exemplo, exame balístico e
exame de toxicologia forense (...). E, como não temos como fazer isso,
temos que enviar a Recife e isso superlota".
Prédio que abrigará núcleo é onde já funcionou a 2ªDelegacia (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca).
Outra obra fora do prazo
Também no Bairro do Salgado, um dos mais populosos de Caruaru, há outra obra pública fora do prazo. Trata-se do Núcleo de Segurança Comunitária, cuja previsão de entrega era dezembro do ano passado. No local, já funcionou a 2ª Delegacia de Polícia Civil.
"É inaceitável que uma população como a do tamanho do Bairro do Salgado
e São João da Escócia para prestar sua queixa, por exemplo, alguma
ocorrência que aconteça, tenha que se digirir ao Bairro Maurício de
Nassau ou, nos fins de semana, até a Cohab I e II", diz o líder
comunitário Sebastião Luiz da Silva.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Defesa Social e espera resposta sobre esta situação.
Do G1 Caruaru.
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