Estiagem prolongada atinge mais de 1 milhão e 281 mil pessoas no estado.
Meteorologistas esperam chuva no interior do estado até o fim de semana.
Mais de 1,28 milhão de pessoas sofrem com a estiagem prolongada em Pernambuco.
De acordo com o Governo do Estado, 60 cidades do Agreste, 56 do Sertão e
cinco da Zona da Mata estão em situação de emergência, totalizando 121
municípios em todo o estado. Oito já estão com pedidos encaminhados e
sob análise: Gravatá, João Alfredo, Limoeiro, São Joaquim do Monte,
Catende, Ferreiros, Macaparana e Vicência.
De acordo com Patrice Oliveira, meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), é possível que a chuva se aproxime do Sertão a curto prazo. "Esperamos boas chuvas no semiárido e em parte do Sertão do estado até o final de semana", conta. Com relação ao período de chuvas propriamente dito, que costuma se estender até março no interior do estado, as notícias já não são tão boas. "Teremos um período de chuvas irregular. É preciso esperar que a Zona de Congergência Intertropical, sistema que faz chover nesta época do ano, comece a agir para poder analisar. É possível que tenhamos chuva abaixo da média", relata.
"A situação é realmente muito difícil", diz o diretor de regulação da Apac, Sérgio Torres. "Há uma conjunção de forças do Governo Federal e Estadual para minimizar os efeitos da estiagem", explica.
De acordo com o diretor, algumas obras de adutoras já estão em andamento para abastecimento no interior do estado. "Até o início de fevereiro, a adutora do Pajeú deve começar a funcionar e ajudar a cidade de Serra Talhada. Até julho, deve chegar também a de Afogados da Ingazeira. Outras adutoras, como a de São José do Egito, devem estar prontas e ativas até o fim do mês", destaca.
Chuva demais
O período de chuvas acontece durante o verão no Nordeste, quando os raios solares estão praticamente perpendiculares. "O mar acumula calor durante o dia e à noite traz umidade para o continente, potencializando as chuvas de madrugada e de manhã bem cedo", explica Patrice Oliveira. "É por isso que chamamos de chuvas de verão, pancadas de chuva", completa.
"Em 2010, tivemos uma cheia muito forte", conta o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora. "As chuvas foram muito intensas, mas não foram muito acima da média. Todo ano, a Apac monta a Operação Inverno, onde monitoramos o comportamento dos rios, fazemos a previsão da chuva e emitimos avisos meteorológicos para que a Defesa Civil possa agir em casos de risco, tanto em deslizamentos de morro como enchentes", conclui Asfora.
Do G1 PE
De acordo com Patrice Oliveira, meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), é possível que a chuva se aproxime do Sertão a curto prazo. "Esperamos boas chuvas no semiárido e em parte do Sertão do estado até o final de semana", conta. Com relação ao período de chuvas propriamente dito, que costuma se estender até março no interior do estado, as notícias já não são tão boas. "Teremos um período de chuvas irregular. É preciso esperar que a Zona de Congergência Intertropical, sistema que faz chover nesta época do ano, comece a agir para poder analisar. É possível que tenhamos chuva abaixo da média", relata.
"A situação é realmente muito difícil", diz o diretor de regulação da Apac, Sérgio Torres. "Há uma conjunção de forças do Governo Federal e Estadual para minimizar os efeitos da estiagem", explica.
De acordo com o diretor, algumas obras de adutoras já estão em andamento para abastecimento no interior do estado. "Até o início de fevereiro, a adutora do Pajeú deve começar a funcionar e ajudar a cidade de Serra Talhada. Até julho, deve chegar também a de Afogados da Ingazeira. Outras adutoras, como a de São José do Egito, devem estar prontas e ativas até o fim do mês", destaca.
Chuva demais
O período de chuvas acontece durante o verão no Nordeste, quando os raios solares estão praticamente perpendiculares. "O mar acumula calor durante o dia e à noite traz umidade para o continente, potencializando as chuvas de madrugada e de manhã bem cedo", explica Patrice Oliveira. "É por isso que chamamos de chuvas de verão, pancadas de chuva", completa.
"Em 2010, tivemos uma cheia muito forte", conta o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora. "As chuvas foram muito intensas, mas não foram muito acima da média. Todo ano, a Apac monta a Operação Inverno, onde monitoramos o comportamento dos rios, fazemos a previsão da chuva e emitimos avisos meteorológicos para que a Defesa Civil possa agir em casos de risco, tanto em deslizamentos de morro como enchentes", conclui Asfora.
Do G1 PE
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