CONVERSANDO COM CARUARU

LEIAM OS NOSSOS BLOGS

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Vereador Jajá não deve perder mandato de parlamentar

Ele foi preso ontem sob acusação de ter comprado um carro roubado. Jajá está ocupando uma cela sozinho, na Penitenciária Juiz Plácido de Souza.

O processo contra o vereador Jajá (PPS), relata que o parlamentar teria comprado um carro roubado no ano passado e que o veículo teve o número do chassi alterado. O que, de acordo com o juiz Pierre Souto Maior se configura como crime de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Ainda de acordo com o juiz, Jajá também é acusado de ter praticado outros dois crimes em 2005: falsificação de documento público e falsidade ideológica. O vereador estava respondendo em liberdade, mas os novos crimes foram agravantes para decretar a prisão. “O próximo passo e designar uma audiência para ouvir testemunhas, interrogar o acusado e no final sai a sentença que pode acusá-lo ou absorvê-lo” afirma, Pierre Souto Maior, juiz da 4ª vara criminal de Caruaru.

O vereador foi preso na tarde dessa segunda-feira (22). Ele estava inconformado com a decisão que veio da 4º Vara Criminal do Fórum de Caruaru. O parlamentar foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza e ocupa sozinho uma cela. A determinação é prevista pelo artigo 295 do Código de Processo Penal, que estabelece essa condição especial para vereadores.

O advogado de Jajá disse que o parlamentar comprou o carro sem saber que o veículo era roubado. “Ele comprou o veículo de boa fé, com uma entrada de $40 mil, faltando apenas R$15 mil para ele pagar no prazo de sessenta dias. A pessoa que vendeu o veículo não compareceu para receber esse pagamento. Jajá foi até o Detran e verificaram que os números que estavam no documento batiam no sistema”, afirma o José Américo.

Na Câmara de Vereadores, uma comissão também se mobiliza para definir a situação do parlamentar. Porém, o secretário jurídico da casa, Bruno Martins, disse que a decisão só deve sair após a sentença final da Justiça.

Portal MaisAB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário