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terça-feira, 18 de junho de 2013

Petrúcio reclama da pouca atenção que recebe em Caruaru

O poeta, cantor e compositor caruaruense Petrúcio Amorim foi uma das atrações do São João de Caruaru neste sábado (15). Além de cantar seus grandes sucessos, a exemplo de Tareco e Mariola, ele fez um tributo ao cantor Zé Ramalho, cuja obra inspirou o cantor do “velho Vassoural”.

Apesar do amor pela cidade e de nunca esquecer as origens, Petrúcio é mais um artista a reclamar da falta de atenção com os artistas. “Minha relação sempre foi boa, pena que muitas vezes a recíproca nem sempre é verdadeira. Por onde ando falo, enalteço, expresso minha cidade e seu povo pela sua raça, criatividade, cultura, arte e economia, e quando dou por mim, pouco falam do meu nome. As rádios tocam pouco minhas músicas. Faço apenas um show por ano em Caruaru, que é no Pátio de Eventos, e só”, disse, em entrevista ao Jornal Extra.

Genival Lacerda diz que não sabe o que fez ao prefeito José Queiroz  

Conhecido pelas canções bem-humoradas, o cantor e compositor Genival Lacerda fez várias críticas ao São João de Caruaru, durante entrevista veiculada na Rádio Folha FM. O músico falou sobre a desvalorização do forró tradicional, além dos altos cachês pagos às bandas de forró estilizado. Genival classificou como vergonhoso o fato de ficar de fora da mais tradicional festa de Caruaru.

“Estou há quatro anos sem trabalhar em Caruaru. Isso é uma vergonha. Se fosse Tony Gel ou a mulher dele [Miriam Lacerda] que estivessem lá, eu estava trabalhando. Mas esse prefeito [José Queiroz] eu não sei que mal fiz a ele. Não sei se soltei alguma graça para a família dele, não sei se os secretários dele não gostam de mim. Eu acho que não canto o que presta, nem sei dançar, nem fazer ‘munganga’. Então, eles façam por mim lá”, desabafou.

O paraibano Genival Lacerda tem 63 anos de carreira e mais de 800 músicas gravas, entre elas “Severina Xique-xique” e “Mate o véio”. O mais recente trabalho do músico foi um CD lançado no ano passado, em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Da Central de Jornalismo Liberdade.

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