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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Chico Noé faz novas denúncias sobre a situação do Central e Sivaldo se defende



A nova diretoria do Central tem logo no início de sua gestão um grave problema financeiro para ser resolvido com urgência. 

Depois de denunciar a dívida que o clube acumulou com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), orçada em R$ 173 mil, o presidente Chico Noé, em entrevista nesta sexta-feira, ao Programa A Dona da Bola, da Rádio Liberdade AM, fez novas denúncias sobre a atual situação do clube.

“Ficamos surpresos porque a divida é maior do que pensávamos. O valor tem que ser quitado se não o Central não consegue o alvará para participar do Pernambucano. A situação é difícil, nós temos muitos credores cobrando, temos dividas com atletas, e ainda temos a reforma do campo que hoje não tem condições de receber uma partida de futebol”, afirmou o presidente.

“Além da dívida, o Central não conta com um material adequado para o treinamento dos atletas”, lembrou Chico Noé.

“O clube hoje não tem material. Vamos ter que comprar esse material, principalmente para treinamento físico, e para ter uma boa preparação para o Pernambucano é necessário fazer um bom investimento. Vamos gastar em torno de R$ 30 mil com esse material” disse o novo Presidente.

Ainda de acordo com o presidente, na dívida estão inclusos os adiantamentos do Programa Todos com a Nota, as taxas de arbitragem, e taxas de jogos.

A dívida também é um empecilho para montar a equipe no Pernambucano 2014.
“Quando entramos em contato com os jogadores que faltam receber, a dívida com alguns é maior do que a passada para nós. Tem jogadores que só querem vir para o Central recebendo adiantado, afinal eles têm família e precisam receber esse dinheiro. Alguns jogadores têm propostas de outros clubes e o Central sai perdendo na disputa porque não têm dinheiro” alertou Chico.

Defesa

Em participação no Programa Conteúdo (Rádio Liberdade e Rádio Caruaru FM), o ex-presidente Sivaldo Oliveira rebateu as denúncias contra a sua gestão.

“A realidade do Central não é essa que ele está falando. O clube tem um débito com a Federação e todos sabiam, mas tem o crédito entrando no final do ano dos direitos de transmissão. O débito que o Central tem com os jogadores não chega nem a R$ 100 mil. Eu passei isso diretamente pra ele e ele está super faturando esses valores, e eu quero que ele prove”, disse Sivaldo.

Sobre as condições do gramado Sivaldo se defendeu, dizendo que essa reforma é normal depois do fim do campeonato. 

“O campeonato foi finalizado há pouco tempo, quando termina o campeonato é preciso fazer uma reestruturação, plantar grama onde é preciso, fazer um tratamento que dura em média um mês para voltar a situação normal,” afirmou o ex-presidente.

Da Redação Liberdade.

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