A nova
diretoria do Central tem logo no início de sua gestão um grave problema
financeiro para ser resolvido com urgência.
Depois de
denunciar a dívida que o clube acumulou com a Federação Pernambucana de Futebol
(FPF), orçada em R$ 173 mil, o presidente Chico Noé, em entrevista nesta
sexta-feira, ao Programa A Dona da Bola, da Rádio Liberdade AM, fez novas
denúncias sobre a atual situação do clube.
“Ficamos
surpresos porque a divida é maior do que pensávamos. O valor tem que ser
quitado se não o Central não consegue o alvará para participar do Pernambucano.
A situação é difícil, nós temos muitos credores cobrando, temos dividas com
atletas, e ainda temos a reforma do campo que hoje não tem condições de receber
uma partida de futebol”, afirmou o presidente.
“Além da
dívida, o Central não conta com um material adequado para o treinamento dos
atletas”, lembrou Chico Noé.
“O clube
hoje não tem material. Vamos ter que comprar esse material, principalmente para
treinamento físico, e para ter uma boa preparação para o Pernambucano é
necessário fazer um bom investimento. Vamos gastar em torno de R$ 30 mil com
esse material” disse o novo Presidente.
Ainda de
acordo com o presidente, na dívida estão inclusos os adiantamentos do Programa
Todos com a Nota, as taxas de arbitragem, e taxas de jogos.
A dívida
também é um empecilho para montar a equipe no Pernambucano 2014.
“Quando entramos
em contato com os jogadores que faltam receber, a dívida com alguns é maior do
que a passada para nós. Tem jogadores que só querem vir para o Central
recebendo adiantado, afinal eles têm família e precisam receber esse dinheiro.
Alguns jogadores têm propostas de outros clubes e o Central sai perdendo na
disputa porque não têm dinheiro” alertou Chico.
Defesa
Em
participação no Programa Conteúdo (Rádio Liberdade e Rádio Caruaru FM), o
ex-presidente Sivaldo Oliveira rebateu as denúncias contra a sua gestão.
“A realidade
do Central não é essa que ele está falando. O clube tem um débito com a
Federação e todos sabiam, mas tem o crédito entrando no final do ano dos
direitos de transmissão. O débito que o Central tem com os jogadores não chega
nem a R$ 100 mil. Eu passei isso diretamente pra ele e ele está super faturando
esses valores, e eu quero que ele prove”, disse Sivaldo.
Sobre as
condições do gramado Sivaldo se defendeu, dizendo que essa reforma é normal
depois do fim do campeonato.
“O
campeonato foi finalizado há pouco tempo, quando termina o campeonato é preciso
fazer uma reestruturação, plantar grama onde é preciso, fazer um tratamento que
dura em média um mês para voltar a situação normal,” afirmou o ex-presidente.
Da Redação Liberdade.
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