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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Preso em Águas Belas suspeito de ser executor de promotor

O promotor foi assassinado com quatro tiros de espingarda calibre 12 na região da cabeça.
Foto: Reprodução

O suspeito de ser executor do promotor Thiago Faria Soares, 36 anos, foi preso no município de Águas Belas, no Agreste pernambucano, nessa terça-feira (15). Identificado como Edimaci Cruz, ele teria uma ligação familiar com o fazendeiro que é apontado pelas investigações como mandante do crime, de acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS). A prisão só foi divulgada nesta manhã (16). O promotor Thiago Faria foi assassinado com quatro tiros de espingarda calibre 12 na segunda (13), em Itaíba, também no Agreste.

"Após exaustivas diligências pelas polícias Civil e Militar, chegamos ao autor dos disparos", afirmou o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, à Rádio Jornal, nesta manhã. Segundo Damázio, ele prestou depoimento na tarde dessa terça e recebeu voz de prisão durante a noite. "Ele foi reconhecido como um dos participantes pela testemunha principal, a noiva do promotor", disse Damázio. Contra o suspeito, já havia um mandado de prisão por roubo. Agora, há também um de prisão temporária - válido por 30 dias - por causa do assassinato do promotor. A polícia também procura o suspeito de ter sido o mandante do crime, o fazendeiro José Maria Pedro. Na tarde dessa terça, o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Moraes, havia divulgado que o nome do suspeito seria José Maria de Paula.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco afirmou ainda que a prisão esteve dentro do que o Governo do Estado previu, embora não tenha sido realizada no prazo de 24 horas, em que ainda é considerada como flagrante. As investigações continuam para saber se havia outras pessoas no carro que interceptou o veículo que o promotor dirigia no momento em que foi morto e para prender o fazendeiro suspeito de ser mandante do crime, José Maria de Paula. Já há mandado de prisão contra ele.

O chefe da Polícia Civil afirmou que a disputa de uma fazenda de 25 hectares, na região de Itaíba, que teria favorecido a família da noiva do promotor em junho desse ano, foi a motivação da execução de Thiago Faria. Já teria sido, inclusive, anunciada a transferência de Thiago Faria para atuar em outra cidade. Thiago já teria sido advertido pela Corregedoria Geral do MP, que temeria pela segurança do promotor. O procurador-geral do Estado, Aguinaldo Fenelon, disse, no entanto, que ele não havia informado sofrer ameaças.

ENTENDA O CASO - O promotor foi assassinado com quatro tiros de espingarda calibre 12 na cabeça e no pescoço, dentro do próprio carro, na rodovia PE-300, na cidade de Itaíba. Ele dirigia o carro e estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins,  e do tio dela, Adautivo Elias Martins, quando outro automóvel se aproximou e desferiu os tiros. De acordo com a Polícia, Mysheva teve ferimentos leves, depois de ter pulado pela janela do veículo para não ser atingida pelos disparos. Adautivo não foi atingido. O corpo de Thiago Faria foi sepultado por volta das 18h dessa terça-feira, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.

Do NE10

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