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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Comissão inspeciona instalações da Funase de Caruaru após rebelião.


Na semana passada uma rebelião na Funase de Caruaru deixou vários agentes sócioeducativos feridos e dois adolescentes  internos mortos.


Em decorrência desse fato, os integrantes do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente e também do Conselho Tutelar promoveram uma reunião com os Coordenadores da Funase da Capital do Agreste. O assunto discutido na pauta do encontro foi a última rebelião que provocou a morte de dois menores. Em seguida foi realizada uma vistoria nos alojamentos destinados aos jovens internos. A imprensa não teve permissão para acompanhar a referida inspeção. 


Os membros dos dois Conselhos concluíram a vistoria em pouco mais de uma hora. Eles verificaram as instalações físicas da Funase e as condições gerais em que se encontram atualmente os internos.



Segundo Michelly Pereira, Diretora do Comdica, “as instalações estão necessitando no momento de alguns reparos em portas, reboco, torneiras de chuveiro, mas na verdade, não é nada de grande custo financeiro. A reivindicação maior dos adolescentes é com relação as visitas íntimas e a liberação do cigarro no interior da Funase. Na realidade, essa reivindicação partiu dos adolescentes que vieram da região metropolitana, que já cumpriam medida sócioeducativa, por lá, e que tinham esses benefícios e quando chegaram em Caruaru, não os obtiveram mais e aí começaram a influenciar a realização de uma rebelião", enfatizou.

E a Diretora do Comdeca Michelly Pereira explica o quadro que a Comissão encontrou no interior da Funase...


O motim aconteceu na semana passada e teve origem no Bloco Um, na hora em que os Agentes serviam o jantar. Um grupo de reeducandos rendeu os Agentes e colocou fogo na porta que dá acesso à quadra. 


Além dos dois adolescentes mortos, vários Agentes ficaram feridos e foram socorridos pelo Samu.



Trabalhadores concluíram o reforço na segurança nas instalações internas da Funase. Uma placa de cimento foi colocada na parte externa do muro, para melhorar a estrutura daquela casa de reeducação dos jovens, cujo objetivo é evitar escavações na parede, como a que aconteceu ano passado, quando 12 internos fugiram por um buraco aberto em um dos muros.



Um Agente que trabalha na Funase e que preferiu não se identificar na reportagem da TV Asa Branca, revelou que “é praticamente impossível, e torna-se até um absurdo, 08 ou 10 Agentes tomarem conta de 150 ou mesmo 160 internos. É comum encontrar no interior dos alojamentos dos jovens, armas, celulares, drogas e até munições. Nós recolhemos tudo e com pouco tempo, tudo volta prá lá de novo”. 

O Agente da Funase explica as dificuldades que os Agentes da Funase estão enfrentando no momento...




Com informações e imagens da TV Asa Branca.

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