Sepultamento aconteceu no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Velório foi realizado durante toda a tarde, no plenário da Assembleia.
Enterro de Fernando Lyra aconteceu no cemitério Morada da Paz, no Grande Recife (Foto: Priscila Miranda / G1).
Foi enterrado, por volta das 17h desta sexta-feira (15), o corpo do
ex-ministro da Justiça Fernando Lyra, que morreu na última quinta (14),
no Instituto do Coração, em São Paulo. O sepultamento aconteceu no
cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
Durante o enterro, as condolências foram prestadas com uma salva de
tiros e um corneteiro da Polícia Militar executou um toque fúnebre. Em
um momento de muita emoção, a família teve a oportunidade de dar o
último adeus ao ex-ministro, jogando flores na cova onde ele foi
enterrado. O corpo de Lyra foi sepultado sob aplausos dos presentes.
O velório foi realizado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife,
durante toda a tarde. No final da cerimônia, o monsenhor Olivaldo
Pereira, de Caruaru, presidiu uma missa de corpo presente, acompanhada
pela família, amigos e admiradores do político. O governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, os prefeitos do Recife, Geraldo Julio, e de Caruru,
José Queiroz, além do presidente da Alepe, Guilherme Uchôa, participaram
da solenidade.
O corpo de Fernando Lyra chegou à Alepe pouco depois do meio-dia. A
sede da Assembleia, na Rua da Aurora, ficou pequena para o grande número
de pessoas que compareceram para prestar uma última homenagem ao
ex-ministro.
Histórico
O ex-ministro foi internado no dia 29 de dezembro de 2012, no Real Hospital Português, no Recife, com infecção urinária e problemas cardíacos. Ele foi transferido no dia 5 de janeiro para o Incor, em São Paulo. Fernando Lyra havia saído da UTI do Incor no dia 9 de janeiro, após a infecção urinária ser tratada, mas voltou em menos de 48 horas para a unidade de cuidados intensivos. Na época, João Lyra Neto informou que o coração do ex-ministro estava funcionando com 30% da capacidade. Outro ponto que preocupava a equipe médica era a retenção de líquido, que resultava em aumento de peso e mais dificuldade para a função cardíaca.
Fernando Lyra foi ex-deputado federal e um dos articuladores do nome de
Tancredo Neves como candidato à Presidência da República, através do
voto indireto no colégio eleitoral, em 1985. Com a morte do mineiro e a
posse de Sarney como presidente, foi mantido no governo, como ministro
da Justiça, por pouco mais de um ano.
Ultimamente, Fernando Lyra estava fora da vida pública e vivia ao lado
da família, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região
Metropolitana do Recife. Ele deixou esposa e três filhas.
Do G1 PE - GLOBO.COM
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