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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Rebanho pernambucano vai perder 800 mil cabeças por conta da seca

Cerca de 200 mil animais morrerão por falta de alimentos.

Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Dado foi divulgado pelo Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido em audiência na Assembleia Legislativa.

O Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido divulgou nesta segunda-feira (5) um número alarmante sobre a pior estiagem dos últimos 40 anos. Em audiência na Assembleia Legislativa, o grupo formado por 13 secretarias do Governo do Estado divulgou que o rebanho pernambucano perderá 800 mil cabeças, uma redução de quase 15% na soma de bovinos, ovinos e caprinos.

A expectativa até o final de dezembro é que, dos 6 milhões de animais, 200 mil vão morrer em decorrência da falta de alimento. Outros 300 mil vão ser abatidos antes que padeçam. E outros 300 mil serão vendidos para criadores de Estados não afetados pela falta de chuva, por valores bem abaixo do mercado. “Temos que nos preparar para a saída da estiagem. Dar assistência ao rebanho e ajudar os criadores na reposição são a grande preocupação”, afirmou o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos.

Para atender os criadores de animais, o comitê divulgou a criação de linhas de crédito emergencial de Assistência ao Rebanho, do Banco do Nordeste. Com limites de crédito que podem variar de R$ 12 mil ou 10 mil, o banco disponibilizou 22.667 contratos para pecuaristas e agricultores.

Além da perda no rebanho, o comitê divulgou as ações dos governos estadual e federal para minimizar os efeitos da seca. Segundo o levantamento, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas são atingidas pela estiagem. Em Pernambuco, 122 municípios decretaram situação de emergência. Para atender a essas pessoas, 1.405 carros-pipa estão em operação - 640 do Exército e 745 do Estado, o que representa um custo mensal de R$ 3,5 milhões, entre outras medidas.

Do JC Online


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