Em Santa Cruz do Capibaribe Servidores Municipais da Saúde
reclamam de cortes efetuados nos seus salários pela Prefeitura.
O corte nos salários dos Servidores do Hospital Municipal
Raimundo Francelino Aragão em Santa Cruz do Capibaribe pegou muita gente de
surpresa. No contracheque de Artur Jofre que é Auxiliar Administrativo, o valor
líquido que ele recebia anteriormente era de R$ 2.012,06. Agora ele recebeu R$
737,30, o que significa em termos
percentuais um corte de mais de 63 % no seu salário mensal.
Além do corte no salário a Recepcionista do Hospital, Iara
Graciane também não recebeu seis plantões extras. Para completar, a sua
surpresa maior ficou quando foi receber o PIS. Segundo ela, o funcionário do
Banco disse que ela não tinha direito a receber o referido abono salarial, em
virtude de ter uma renda superior a dois salários mínimos. E Iara não recebe
isso.
Na Secretaria de Saúde Iara foi informada de que em 2011
recebia um salário de R$ 3.32,00 mensais. O que ela garante que é uma
inverdade. Apesar de ter falado com o pessoal de Recursos Humanos, até o
momento não teve o seu problema resolvido. Iara também reclama que teve um
corte no seu salário, este mês de R$ 220,00.
Santa Cruz do Capibaribe, é uma das cidades do Agreste que
está sendo investigada pelo Ministério Público, sob denùncia de irregularidades
na administração pública, após as eleições deste ano.Há indícios de que depois do resultado do pleito, todas as gratificações
dos Servidores Municipais foram cortadas. Denúncia que está sendo investigada.
Outro que também não se conforma com a redução no salário, é
o Recepcionista Antônio Marcos que recebia R$ 690,00 e no último contracheque
veio só RS 510,00. Afora isso, Antônio Marcos diz também que trabalhou três plantões
extras e não foi remunerado por esse trabalho.
O Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
de Santa Cruz do Capibaribe revela que tomou conhecimento de que o Prefeito
recebeu orientação no sentido de fazer vários cortes nas despesas, para fazer
face ao cumprimento da lei de Responsabilidade Fiscal. Mas o Dirigente Sindical
faz uma ressalva, no sentido de que essa Lei não pode prejudicar o funcionalismo
público municipal, muito embora seja uma exigência do Tribunal de Contas, para
que haja um acerto na contabilidade da atual administração, nesse momento de
transição que antecede a chegada de um novo Prefeito.
Com informações e imagens da TV Jornal Caruaru.
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