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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Brasil chora 18 anos da morte de Ayrton Senna



Dia 1º de maio de 1994, Ímola, Itália, morre Ayrton Senna da Silva, tricampeão mundial de Fórmula Um.

Foi um domingo de manhã para nós brasileiros. Ayrton morreu na nossa sala na transmissão de TV.

Naquela época embora sendo um repórter futeboleiro e amante do futebol, gostava de acordar mais cedo aos domingos para ver a Fórmula Um.

Era uma outra modalidade. Muito diferente da atual. Tinha nomes excepcionais e Ayrton era um deles.

As ultrapassagens eram no braço e na pista. Esse negócio de ganhar com parada no boxe contando com a velocidade dos “borracheiros” na troca dos pneus ou do “frentista” do posto de gasolina não era considerado esporte ainda.


Depois daquele domingo nunca mais parei para ver uma corrida de Fórmula Um. De vez em quando dou uma espiada, mas não tem mais graça nenhuma.

Senna era um super piloto, um esportista genial na sua profissão embora muitos, e eu até concordo, digam que corrida de carro não é esporte.

Como pessoa o conheci pouco. Poucas vezes o entrevistei até pela minha ligação mais com o futebol.
Já ouvi coisas boas e ruins de pessoas que conviveram com ele.

É aquele velho ditado: “Se você tem um ídolo não se aproxime muito, pois ele também tem defeitos humanos e às vezes até “desumanos” e você ficará muito decepcionado”.

Mas exatamente naquele dia perdi a hora. Liguei a TV quando o acidente tinha acabado de acontecer.
A transmissão ficou fúnebre. Havia grande preocupação. Um piloto já tinha morrido no sábado e se não me equivóco, Rubens Barrichelo, tinha tido um acidente feio também nos treinos. O clima já estava ruim.

O anúncio oficial da morte de Ayrton Senna só veio no meio da tarde. Nílson César, narrador Jovem Pan, falava direto do Hospital onde já se velava o corpo do piloto.

Eu já estava no Morumbi para o jogo Palmeiras 3 x 2 São Paulo. Houve minuto de silêncio e uma imagem marcante foi a torcida aplaudindo entre choro e lágrimas e César Sampaio, volante do Palmeiras, e Gilmar, zagueiro do São Paulo, ajoelhados no gramado com as mãos estendidas para o céu.

Foi um domingo triste apesar do grande jogo. A volta de Ayrton para casa também comoveu todo mundo. Desfilou como campeão pelas ruas da cidade reverenciado pela última vez pela sua torcida.

Faz 18 anos. O tempo passou rápido e não vejo mais Fórmula Um, não do jeito que via antes.

Acho que não perdi muita coisa. Não há outro piloto igual a Ayrton Senna.

JOVEM PAN

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