O nome de caruaruense foi apontado pela Fundação Joaquim Nabuco. Desde muito cedo, ele descobriu no jornalismo uma forma de estar mais próximo aos fatos de relevância social, cultural e política.
A
Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) apontou Severino de Souza Pepeu como um
dos caruaruenses que mais contribuíram para o desenvolvimento
intelectual de Pernambuco. Entre outros nomes estão Celso Rodrigues,
José Condé e Álvaro Lins.
Souza Pepeu nasceu em 1940 e, desde muito cedo, descobriu no
jornalismo uma forma de estar mais próximo aos fatos de relevância
social, cultural e política, para repassá-los tanto para os leitores dos
jornais da cidade, quanto para os ouvintes das emissoras locais.
Aliás, foi na Rádio Cultura do Nordeste que Pepeu iniciou carreira
profissional atuando como locutor e continuou escrevendo. Mais tarde,
receberia reconhecimento nacional por meio do prêmio Esso de jornalismo.
Seu texto deu vida a inúmeras crônicas, que eram marcadas pelas
observações agudas de um guardião dos sentimentos populares. Por conta
disso, sofreria perseguições no período da ditadura militar, que se
instaurou no Brasil de 1964 a 1985. Teve seus direitos políticos
cassados. Mas, nem por isso abandonou seus ideais de transformação
social.
Nos esportes, era um amante do futebol. Sempre acompanhou os torneios
da liga desportiva caruaruense e as campanhas do seu time do coração, o
Central – fosse nos jogos realizados em Caruaru ou até mesmo fora do
estado, quando o alvinegro disputava outros campeonatos além do
Pernambucano.
Souza Pepeu morreu em agosto de 2010. Mas deixou o legado de um
caruaruense que buscou honrar as raízes da sua terra, sem desistir de
fazer a sua parte para construir um país mais justo.
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