Ceaca completou 20 anos esta semana implementando o desenvolvimento no setor hortifrutigranjeiro no interior do estado, notadamente com destaque aqui no Agreste de Pernambuco.
Fundada no dia 16 de maio de 1992, pelo então prefeito João Lyra Neto, a Central veio para facilitar os negócios entre produtores da região e clientes.
Dezoito
hectares. Essa é a área da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca).
Fundada no dia 16 de maio de 1992, pelo então prefeito João Lyra Neto, a
Ceaca veio para facilitar os negócios entre produtores da região e
clientes. O primeiro presidente foi o atual secretário de Gestão e
Serviços Públicos, Anselmo Pereira.
O comerciante Reginaldo Florêncio, um dos primeiros comerciantes a
vender no local, conta que início tudo era muito difícil. “Antes,
tínhamos muitas dificuldades pra comercializar porque o local era
pequeno e a quantidade de mercadoria era grande”.
Com o tempo a estrutura foi melhorando. Veio o calçamento, ampliações
e recentemente a construção do muro. E para a segurança, um novo
sistema de iluminação e uma sala de videomonitoramento.
“O segredo da Ceaca é tratar as pessoas com igualdade. É para mostrar
para esses comerciantes que eles são importantes. Que a Ceaca só existe
por conta deles. Além disso, os investimentos que são feitas dia-a-dia
também são essenciais para o bom funcionamento”, disse Marco Casé,
diretor e presidente da Ceaca.
A Central movimenta a economia regional comercializando em média
1.200 toneladas de frutas e verduras mensalmente e gera mais de 5.000
empregos diretos e indiretos no setor básico de abastecimento alimentar
da população do Agreste e do Sertão.
Os produtos são vendidos nas barracas da área livre e em quatro
galpões. Um dos mais movimentados é onde trabalham as pessoas do
Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).
A Ceaca funciona de segunda à sexta pela manhã, à tarde e à noite, e
até de madrugada. Os principais dias de compra e venda são a quarta e
quinta-feira. Oito mil compradores frequentam o local por mês, vindos de
mais de 80 cidades de Alagoas e Pernambuco.
O comerciante Claudemir Freitas é de Afogados da Ingazeira, no
Sertão, e garante que tudo que ele precisa encontra no local. “Eu levo
maçã, uva, pera, ameixa, batatinha, cenoura, cebola. Todas as frutas e
verduras que nós precisamos no Sertão, compramos na Ceaca”, disse o
comerciante Claudemir Freitas.
Ao completar 20 anos, a Ceaca agora está de olho no futuro. Para
isso, alguns desafios precisam ser vencidos. “O grande desafio da Ceaca é
melhorar essa infraestrutura. Se ela está apertada, ela está
estrangulada. Um plano diretor, em breve, vai revitalizar o local. Está
previsto a ampliação da área de comercialização e a implementação de
novos galpões”, completa Marco Casé.
Portal MaisAB - GLOBO.COM
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