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sábado, 19 de maio de 2012

Ceaca completa 20 anos de desenvolvimento no Agreste

 
IMAGENS: TV ASA BRANCA CARUARU

Ceaca completou 20 anos esta semana implementando o desenvolvimento no setor hortifrutigranjeiro no interior do estado, notadamente com destaque aqui no Agreste de Pernambuco.

Fundada no dia 16 de maio de 1992, pelo então prefeito João Lyra Neto, a Central veio para facilitar os negócios entre produtores da região e clientes. 

Dezoito hectares. Essa é a área da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca). Fundada no dia 16 de maio de 1992, pelo então prefeito João Lyra Neto, a Ceaca veio para facilitar os negócios entre produtores da região e clientes. O primeiro presidente foi o atual secretário de Gestão e Serviços Públicos, Anselmo Pereira. 


O comerciante Reginaldo Florêncio, um dos primeiros comerciantes a vender no local, conta que início tudo era muito difícil. “Antes, tínhamos muitas dificuldades pra comercializar porque o local era pequeno e a quantidade de mercadoria era grande”.

Com o tempo a estrutura foi melhorando. Veio o calçamento, ampliações e recentemente a construção do muro. E para a segurança, um novo sistema de iluminação e uma sala de videomonitoramento.


“O segredo da Ceaca é tratar as pessoas com igualdade. É para mostrar para esses comerciantes que eles são importantes. Que a Ceaca só existe por conta deles. Além disso, os investimentos que são feitas dia-a-dia também são essenciais para o bom funcionamento”, disse Marco Casé, diretor e presidente da Ceaca.

A Central movimenta a economia regional comercializando em média 1.200 toneladas de frutas e verduras mensalmente e gera mais de 5.000 empregos diretos e indiretos no setor básico de abastecimento alimentar da população do Agreste e do Sertão.

Os produtos são vendidos nas barracas da área livre e em quatro galpões. Um dos mais movimentados é onde trabalham as pessoas do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

A Ceaca funciona de segunda à sexta pela manhã, à tarde e à noite, e até de madrugada. Os principais dias de compra e venda são a quarta e quinta-feira. Oito mil compradores frequentam o local por mês, vindos de mais de 80 cidades de Alagoas e Pernambuco.

 

O comerciante Claudemir Freitas é de Afogados da Ingazeira, no Sertão, e garante que tudo que ele precisa encontra no local. “Eu levo maçã, uva, pera, ameixa, batatinha, cenoura, cebola. Todas as frutas e verduras que nós precisamos no Sertão, compramos na Ceaca”, disse o comerciante Claudemir Freitas.

Ao completar 20 anos, a Ceaca agora está de olho no futuro. Para isso, alguns desafios precisam ser vencidos. “O grande desafio da Ceaca é melhorar essa infraestrutura. Se ela está apertada, ela está estrangulada. Um plano diretor, em breve, vai revitalizar o local. Está previsto a ampliação da área de comercialização e a implementação de novos galpões”, completa Marco Casé.

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