Era um domingo. No Recife, tempo nublado e pancadas de chuva.
Quatro anos depois da fatídica apresentação no Stade de France, a Seleção teria uma nova oportunidade para conquistar o pentacampeonato mundial de futebol.
Desta vez o jogo seria em Yokohoma. Pela primeira vez a Ásia recebia a Copa do Mundo.
A expectativa da torcida verde e amarela antecipou as festas na
cidade, logo às 8h. Ruas desertas, televisões sintonizadas e foguetório
acordando os dorminhocos.
Quis o destino que o primeiro jogo contra a Alemanha na história da
competição fosse justamente em uma decisão. Duas camisas pesadas…
Tendo o renascido Ronaldo como artilheiro, marcando duas vezes na
final, e Rivaldo como craque em toda a campanha, a Canarinha comandada
por Luiz Felipe Scolari superou as críticas durante a fase de preparação
e venceu os sete jogos no Mundial.
A vitória por 2 x 0 em 30 de junho de 2002 deixou a Seleção Brasileira com uma hegemonia que se mantém viva até hoje.
Campeã em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Pelé, Romário e Ronaldo. Gerações.
Onde você estava há dez anos, mais precisamente às 10h, quando o árbitro italiano Pierluigi Collina encerrou a partida?
Abraçado com amigos, parentes. Agradecendo aos céus. Jurando cumprir as promessas. Com alguns goles a mais. Sorriso fácil.
Em Pernambuco, os rubro-negros vibraram com o Brasil. Alvirrubros e
tricolores foram além, disputando a final do Estadual no Arruda na tarde
daquele mesmo dia.
O Timbu foi bicampeão, mas, excepcionalmente, naquele dia, todos foram felizes. A Taça do Mundo era nossa. Pela quinta vez.
Pois é. Já está fazendo falta essa alegria. Que venha 2014.
Blog de Esportes - DP Esportes.
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