Fundado com um propósito bem específico, o de formar jogadores
profissionais, o Porto mostra mais uma vez a boa relação custo/benefício
da empreitada.
O clube que revelou Araújo e Josué agora vai faturar R$ 5.173.134 com
a venda do volante Rômulo, negociado pelo Vasco para o Spartak Moscou
por R$ 20,7 milhões.
A negociação internacional gira em torno de oito milhões de euros,
e, de acordo com a legislação do futebol, o clube formador tem direito a
5%. Porém, o Porto tinha 25%.
Considerando que o time de Caruaru já havia faturado R$ 500 mil
quando vendeu parte dos direitos econômicos do então jovem atleta ao
clube carioca, então, com apenas um jogador, o Gavião irá abocanhar a
bagatela de R$ 5,6 milhões.
A transação é a maior do futebol de Pernambucano no Plano Real (veja aqui).
E assim caminha o centro de treinamento Ninho do Gavião, na margem da
rodovida BR-232, em Caruaru, funcionando há quase duas décadas.
O Porto é o melhor exemplo local sobre a transição da Lei Pelé, que
decretou o fim do “passe” no Brasil, em 2001. Naquele ano, o Sport
fechou o seu departamento.
Ao interpretar corretamente o novo formato do texto, a agremiação
presidida por José Porfírio passou ganhar dinheiro com os “direitos
econômicos”.
Alvirrubros, rubro-negros e tricolores ainda vêm correndo contra o
tempo em relação à estrutura.
Em Caruaru, além dos campos oficiais,
existe um alojamento para toda a base e a formação social necessária. Há
bastante tempo. Outros Rômulos estão a caminho…
Blog de Esportes - DP Esportes.
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