O
forrozeiro caruaruense Walmir Silva viajou na última quarta-feira (10) para uma
apresentação do “forró de pé-de-serra” em homenagem aos cem anos de Luiz
Gonzaga nos Estados Unidos.
Walmir
Silva criador do forró “Não fure Quinho não” entre outros sucessos. Esta foi a música que o consagrou
no meio artístico regional. Por muitos anos fez parte das caravanas de Ivan
Bulhões – o Rei do Forró e também de Ailton Lira outro forrozeiro que nas
década de 70/80 comandava a “Aquarela Nordestina” da antiga Rádio Difusora bem
como outros programas do gênero no rádio de Caruaru e da região. Ailton Lira
atualmente milita no rádio do interior sergipano nas cidades de Lagarto e
Itabaiana.
Walmir
Silva encontra-se nos Estados Unidos e está acompanhado de Biliu de Campina,
Maciel Melo e da Banda Quarteto Olinda. Grupo pernambucano se apresenta nesta
Sexta-feira (13) onde faz um show em homenagem aos cem anos de Luiz Lua
Gonzaga. A apresentação acontece no Lincoln Center em Nova York.
Leia,
matéria completa do Jornal do Comércio...
Forrozeiros celebram Luiz Gonzaga em Nova Iorque
Três gerações do forró celebram Lua no Lincoln Center
José Teles
Maciel Melo comanda, nesta sexta, 13 de julho, um arrasta-pé, em Nova Iorque, promovido pelo Lincoln Center (com apoio da Empetur), dividindo o palco Biliu de Campina, Walmir Silva e o Quarteto Olinda. O Tribute to Luiz Gonzaga Centennial Line carimba a entrada do forró pé-de-serra nos Estados Unidos, com gerações e estilos diferentes, e coroa a carreira do mais destacado criador do gênero estilizado por Luiz Gonzaga e parceiros há mais de seis décadas.
‘Vamos fazer uma homenagem a Luiz Gonzaga e ao forró. Eu canto clássicos bem conhecidos no Brasil, mas ignorado lá fora, como Qui nem jiló, Assum preto, Sabiá. Biliu e Walmir fazem música do repertório deles. No final, tem todo mundo no palco com o Quarteto Olinda, cantando Asa Branca”, adianta Maciel Melo, que viaja com sua banda.
Arquitetado pelo produtor Paulo André Pires, este tributo a Gonzagão, tem origem há cinco anos, quando ele formou o grupo Mestres do Forró, um quarteto com Biliu de Campina, Walmir Silva, Messias Holanda e Azulão. Uma tentativa de fazer o gênero chegar junto de um público diferente. Não deu muito certo, mas a vontade trabalhar com o forró continuou com ele: “Na última Womex, conversei sobre o assunto com Bill Braggin do Lincoln Center, e ele acabou comprando a ideia. Não dava para fazer com um artista só, apenas com Maciel Melo, por exemplo. Eles trabalham muito com espetáculos conceituais. Assim pensei em levar gerações diferentes, estilos diferentes, de forró”, explica Paulo André Pires.
Coincidentemente, no dia seguinte, será celebrado o aniversário de cem anos de nascimento de Woody Guthrie, uma espécie de Luiz Gonzaga americano, o maior nome da música folk dos EUA, também escritor e ativista político, falecido em 1967. Os forrozeiros brasileiros prestam homenagem a Guthrie cantando sua composição mais conhecida, This land is your land, grosso modo, um Asa branca, que se tornou o hino não oficial americano (recentemente foi cantada por Barack Obama com o roqueiro Bruce Springsteen).
Forrozeiros celebram Luiz Gonzaga em Nova Iorque
Três gerações do forró celebram Lua no Lincoln Center
José Teles
Maciel Melo comanda, nesta sexta, 13 de julho, um arrasta-pé, em Nova Iorque, promovido pelo Lincoln Center (com apoio da Empetur), dividindo o palco Biliu de Campina, Walmir Silva e o Quarteto Olinda. O Tribute to Luiz Gonzaga Centennial Line carimba a entrada do forró pé-de-serra nos Estados Unidos, com gerações e estilos diferentes, e coroa a carreira do mais destacado criador do gênero estilizado por Luiz Gonzaga e parceiros há mais de seis décadas.
‘Vamos fazer uma homenagem a Luiz Gonzaga e ao forró. Eu canto clássicos bem conhecidos no Brasil, mas ignorado lá fora, como Qui nem jiló, Assum preto, Sabiá. Biliu e Walmir fazem música do repertório deles. No final, tem todo mundo no palco com o Quarteto Olinda, cantando Asa Branca”, adianta Maciel Melo, que viaja com sua banda.
Arquitetado pelo produtor Paulo André Pires, este tributo a Gonzagão, tem origem há cinco anos, quando ele formou o grupo Mestres do Forró, um quarteto com Biliu de Campina, Walmir Silva, Messias Holanda e Azulão. Uma tentativa de fazer o gênero chegar junto de um público diferente. Não deu muito certo, mas a vontade trabalhar com o forró continuou com ele: “Na última Womex, conversei sobre o assunto com Bill Braggin do Lincoln Center, e ele acabou comprando a ideia. Não dava para fazer com um artista só, apenas com Maciel Melo, por exemplo. Eles trabalham muito com espetáculos conceituais. Assim pensei em levar gerações diferentes, estilos diferentes, de forró”, explica Paulo André Pires.
Coincidentemente, no dia seguinte, será celebrado o aniversário de cem anos de nascimento de Woody Guthrie, uma espécie de Luiz Gonzaga americano, o maior nome da música folk dos EUA, também escritor e ativista político, falecido em 1967. Os forrozeiros brasileiros prestam homenagem a Guthrie cantando sua composição mais conhecida, This land is your land, grosso modo, um Asa branca, que se tornou o hino não oficial americano (recentemente foi cantada por Barack Obama com o roqueiro Bruce Springsteen).
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