Foto - Rádio Jornal
A categoria reivindica equiparação salarial a outros estados brasileiros.
Os Policiais Civis de
Pernambuco cruzam os braços por tempo indeterminado a partir desta
segunda-feira, dia 23. A categoria decidiu entrar em greve e pede a
equiparação salarial com outros Estados.
No entanto, o Sindicato dos
Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) não divulgou os valores
reivindicados. Durante o movimento, seráo mantidos apenas 30% dos
serviços. Só serão realizados os procedimentos considerados essenciais e
inadiáveis. Pernambuco possui cerca de 6 mil Policiais Civis.
Uma
cartilha com os procedimentos a serem adotados pelos grevistas está
sendo distribuída pelo Sinpol nas delegacias. Esse material é um manual
com duas páginas e 14 recomendações. Entre elas, somente realizar
atividades de investigação "por ordem expressa da autoridade policial ou
da chefia imediata".
O Sinpol garante que flagrantes serão
registrados em oito delegacias, com a presença do delegado e ida aos
locais de crimes. Seguirão esse regime as delegacias de plantão dos
bairros de Casa Amarela, Cordeiro, Boa Viagem, Paulista, Prazeres,
Olinda, Santo Amaro e Várzea. Não haverá registro de boletins de
ocorrência. Investigações e ouvidas de testemunhas serão suspensas.
Mandados de prisão também não serão cumpridos. O Instituto de Identificação
Tavares Buril (ITB) não funcionará.
Ainda segundo informações do Sindicato, o Instituto Médico Legal (IML) funcionará normalmente.
Enquanto durar a greve, o Sindicato também pretende deixar um livro de
ponto nas delegacias para acompanhar a adesão. Além da equiparação
salarial com outros estados do país, a categoria reivindica ainda por
melhorias das condições de trabalho, pagamento de adicional noturno,
vale refeição, entre outros pontos.
Uma nova assembleia está marcada
para o dia 26 de julho, para avaliar o movimento.
Diário de Pernambuco.
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