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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Novo presidente da FPF pretende mudar regulamento do Pernambucano


Os dois clubes com melhor campanha terão vantagens de jogar por resultados iguais na semifinal e final

O novo presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, tomou posse do cargo nesta sexta-feira (02) e já anunciou que pretende modificar o regulamento do Campeonato Pernambucano do próximo ano.

A Federação vai propor que, em 2012, o campeonato tenha o mesmo formato deste ano na fase classificatória. Os doze clubes se enfrentam, em jogos de ida e volta. A principal mudança é que os dois clubes que tiverem mais pontos tenham vantagem na final e na semifinal para jogar por dois resultados iguais.

Paralelo às semifinais, os clubes do 5º ao 12º vão disputar em dois grupos de quatro jogos entre si. Os dois que tiverem o pior rendimento – podendo estar no mesmo grupo – cairão para a Série A2 em 2013. Isso significa o fim do Troféu do Interior.

A proposta é começar o Campeonato Pernambucano no dia 11 de janeiro, com fim no dia 13 de maio. A definição das datas e também das mudanças serão definidas no dia 6 de outubro, quando a Federação marcou a reunião do Conselho Arbitral.

O presidente falou ainda sobre outras mudanças para o Pernambucano no futuro. Entre elas, que quatro equipes do Pernambucano sejam rebaixadas para a Série A2. E, em 2014, o Estadual terá apenas dez equipes.

Essas mudanças são ainda idéias do antigo presidente, Carlos Alberto Oliveira, e foram discutidas por uma comissão de sete pessoas ligadas à Federação.

POSSE
A solenidade de posso foi bastante concorrida. Estiveram presentes na sede da FPF dezenas de autoridades e dirigentes de clubes pernambucanos. A única ausência foi de diretores do Náutico.

O advogado Evandro Carvalho assume o posto ocupado por Carlos Alberto Oliveira durante dezesseis anos.O dirigente morreu, esta semana, de infarto.

A posse marca o começo da gestão do 31º presidente da história da entidade. Além de mudanças no campeonato, Evandro Carvalho, que vai cumprir o mandato até 2015, pretende modernizar o estatuto da Federação, estabelecendo como uma cláusula permanente a possibilidade do presidente se reeleger apenas uma vez, evitando assim, o continuísmo.

Da Redação do pe360graus.com

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