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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Morte e incêndio após rebelião na Funase de Caruaru, no Agreste

Um adolescente foi morto com arma artesanal em rebelião que aconteceu no interior da Funase de Caruaru. Foi a segunda vez que os menores atearam fogo em rebelião na Unidade da Capital do Agreste. Descontentamento por suposto privilégio que estaria acontecendo com alguns internos e também a questão da superlotação na Unidade foram as causas alegadas pelos líderes do movimento.
Na noite de segunda-feira (06), um jovem de 15 anos morreu após um principio de rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Segundo o Capitão da Policia Militar, Edmilson Silva, alguns internos renderam um agente e colocaram fogo no portão de acesso da unidade. Em Nota, a Funase informou que o jovem assassinado cumpria medida socioeducativa desde maio de 2013.
O adolescente que residia em Bezerros, foi assassinado com golpes de arma artesanal, feitas pelos próprios internos. Ele também apresentava queimaduras pelo corpo.
A PM conseguiu controlar o principio de confusão que envolveu mais de 30 internos. A suspeita é de que o tumulto tenha iniciado em duas casas no interior da Funase.
“A Policia Militar se deslocou até a Funase com um efetivo especializado, GATI, ROCAM, CIOSAC com o intuito de conter toda essa situação e evitar que ocorressem vitimas fatais, mas infelizmente uma já tinha acontecido”, falou o Capitão Edmilson Silva.
Segundo Edmilson Silva, o trabalho do Corpo de Bombeiros em apagar o fogo foi fundamental para que a policia conseguisse entrar na unidade e conter os adolescentes que estavam espalhados pelo pátio.
“Teve uma destruição considerável. Duas casas foram arrombadas para que eles pudessem sair do local tomando toda  área e provocar o que fizeram no interior da Funase”, detalhou Edmilson Silva.   
O tumulto está sendo apurado pela PM.
Essa foi a segunda vez, em menos de seis meses, que a Funase de Caruaru registrou confusão com os reedudandos. Em outubro do ano passado, menores colocaram fogo em um pavilhão da unidade. Na ocasião, as reclamações dos jovens eram com respeito a superlotação e o descontentamento porque alguns internos estavam recebendo tratamento diferenciado. Na oportunidade a polícia realizou uma vistoria na unidade e foram encontradas drogas, celulares e facas artesanais.
Da Redação Liberdade.

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