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segunda-feira, 7 de março de 2016

Primeira rebelião do ano é registrada na Funase de Caruaru.



Rebelião foi controlada por volta das 23h, de acordo com a polícia.  Foto: reprodução/TV Jornal .

Uma rebelião foi registrada na noite desse domingo (6) na Funase de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Os internos atearam fogo em colchões, mas ninguém ficou ferido. O motim começou por volta das 22h e encerrou cerca de uma hora depois, de acordo com a Polícia Militar. A polícia não soube informar o motivo da rebelião; que está sendo investigado. Após o término da confusão, foram realizadas revistas na unidade.

A noite desse domingo foi de tensão. As imagens feitas do celular de um morador Vila Andorinha registram o momento em que uma fumaça toma conta da Funase, Era o início da primeira rebelião do ano na Fundação de Atendimento Sócio Educativo em Caruaru.

Os reeducandos atearam fogo em colchões e causaram um grande tumulto no interior da Unidade. Enquanto isso, familiares e curiosos se aglomeravam do lado de fora da Funase, em busca de informações. Pai de um dos internos, José Ricardo ficou apreensivo por não saber, o tamanho da gravidade do motim. Segundo ele, a Polícia não informa com precisão aos familiares dos reeducandos o que está acontecendo na hora do tumulto.

A preocupação dos familiares dos reeducandos, se dá também, pelo histórico das rebeliões registradas na Fundação. Ano passado, uma delas terminou com dois mortos e quatorze feridos. Outras diversas manifestações ocorreram durante o ano. Já em 2016, até então, a situação estava tranquila na Funase. Diante dessa rebelião, o nervosismo era grande por parte dos parentes dos reeducandos que buscavam informações.

Foram até o local, para intervir na situação, cerca de 70 homens da Polícia. Além das guarnições locais e do Corpo de Bombeiros com viaturas de combate a incêndio. A Polícia informou que foi acionada por volta das 10 horas da noite e cerca de uma hora depois a situação estava  controlada. A rebelião terminou sem o registro de feridos. Houve apenas, danos materiais.

O Major Souza da PM revelou que a rebelião teve início quando alguns reeducandos começaram a atear fogo em colchões. Havendo alguns danos patrimoniais, mas sem o registro de ocorrências de vítima fatal e muito menos de feridos.

Ainda, segundo o Major da PM, até o início da madrugada não havia sido descoberta pela Polícia a motivação do motim. Fato que está sendo investigado pela direção da Funase, a quem cabe se pronunciar sobre o assunto. Após conter a rebelião, foram feitas revistas e ninguém da Funase se pronunciou sobre o referido caso.

Do NE10 Interior.
Reportagem de Jailma Barbosa.

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