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quinta-feira, 10 de março de 2016

Sessão da Câmara é suspensa após protesto de estudantes em Caruaru.

Manifestação era contra o aumento de 66,6% dos subsídios dos vereadores.

Parlamentares deixaram o plenário escoltados por grupo de policiais militares.

A sessão da Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi suspensa após uma manifestação de dezenas de estudantes na noite desta terça-feira (8). Os jovens protestaram contra a aprovação do aumento de 66,6% dos subsídios dos 23 parlamentares. Caso o prefeito José Queiroz sancione o projeto de lei, as remunerações passarão de R$ 9 mil para R$ 15 mil.

Com o protesto dos estudantes, a sessão foi iniciada, mas não pode ser continuada. Os estudantes estavam com apitos, cartazes e gritavam palavras de ordem. Um grupo de policiais militares e do Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (Bepi) foram ao local, mas não houve confronto com os estudantes.

Os policiais pediram para os estudantes deixarem o plenário, mas os manifestantes se recusaram. Como os estudantes não terminaram o protesto, os vereadores optaram por suspender a sessão. Os parlamentares deixaram a sala escoltados por um grupo de policiais militares.

Wemerson Silva, coordenador do "Levante Popular da Juventude", disse que os movimentos estudantis pretendem dar continudade às manifestações contra o aumento dos salários dos vereadores. "Não concordamos com esse aumento. Nós vamos revirar essa cidade", disse o estudante em entrevista à TV Asa Branca.

Aumento aprovado
 
Os vereadores aprovaram o aumento de 66,6% em 1º de março. De acordo com a assessoria da Câmara, o reajuste dos subsídios foi aprovado de R$ 9 mil para R$ 15 mil, a partir de 2017.O aumento terá um impacto de R$ 138 mil por mês na folha de pagamento. No período de quatro anos - 2017 a 2020 - a folha terá um acréscimo de R$ 6,6 milhões.

Na segunda-feira (7), a Câmara de Vereadores informou que o projeto de lei foi encaminhado para sanção do prefeito José Queiroz. A assessoria de Comunicação da prefeitura informou, também na segunda, que o documento ainda não havia chegado na administração municipal.

Do G1 Caruaru.

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