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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Virada de ano no Marco Zero resgata história da Festa do Comércio

 A iluminação da igreja da Conceição repete o formato das década de 40 a 60, do século passado

Romper ano no atual Marco Zero de Caruaru era tradição desde a década de 30. Foi lá que a tradicional Festa da Conceição, de caráter religioso,  passou a ser chamada Festa do Comércio, que misturava o sagrado e o profano. A tradição foi resgatada no ano passado pelo novo Governo Municipal,  com a volta das comemorações de Natal e este ano, a prefeitura de Caruaru está programando uma festa animada e familiar para quem pretende receber 2011 ao ar livre, no centro da Capital do Agreste.  
 
A partir das 22h começarão as apresentações das Orquestras do Maestro Bitonho e de Sérgio Amaral que vão animar os visitantes ao som de muita MPB, gospel e jovem guarda. Trezentas mesas estarão disponíveis gratuitamente para a população se confraternizar em família. À meia noite, as luzes do Marco Zero serão apagadas e um show pirotécnico de 15 minutos no Morro Bom Jesus e Polo Cultural vai colorir a cidade na passagem para 2011. As reservas das mesas devem ser feitas antecipadamente com a diretoria administrativa da Fundação de Cultura, através do telefone (81) 8648-3446.
 
A iluminação da igreja da Conceição é uma réplica dos formatos clássicos dos fins de ano das décadas de 40, 50 e 60 do século XX. As antigas imagens podem ser conferidas no Museu Memorial de Caruaru. Um conjunto com mais de dez fotos remontam à tradicional festa de fim de ano na cidade. Quem percorrer o Museu vai se deparar, por exemplo, com a imagm da iluminação da igreja da Conceição em 1940, 1941, 1948 e 1964. Há também fotos de casais namorando na praça e as expressões da alegria popular na tradicional virada de ano no, hoje,  Marco Zero. 

“Caruaru faz festa desde os tempos em que era uma simples fazenda. Aconteciam no fim de ano, em frente à igreja, missas, novenas e quermesses. Nos anos de 1930 do século XX, dada a força econômica que a cidade já possuía a festa ganhou mais intensidade. A iluminação da igreja e da praça abrilhantavam um ambiente de luminosidade suntuosa para a ápoca. Passear de carrossel era desejo de idoso e criança, homem e mulher. A rompida de ano era o momento mais esperado”, explica o historiador caruaruense, José Daniel.

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