A gestão do Distrito Industrial de
Caruaru foi destaque na matéria do jornal Folha de Pernambuco, no
caderno de Economia de segunda-feira (5). Com o título “Criar distrito industrial
está virando moda”. A matéria fala que as relações de consumo estão
mudando e que para um município não basta apenas querer ter um distrito
de indústrias, é necessário haver estudo, planejamento, viabilidade e
gestão.
O personagem principal da matéria, Roberto Abreu, presidente da
Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), enfatizou que se
dependesse do estado cada município teria uma indústria, mas como a
decisão é do investidor, à AD Diper cabe apresentar opções e incentivos
fiscais. “Tudo conta: mão de obra abundante e qualificada,
infraestrutura, proximidade do Recife e do Porto de Suape”, destacou.
São estes, entre outros, os atributos que dão a Caruaru uma das
melhores posições quanto ao crescimento e atração de indústrias. Para
ter um ambiente propício, o município foca em investimentos específicos
para oferecer uma boa estrutura física, mas se dedica a desenvolver
também políticas engajadas para manter os investimentos e incentivar,
inclusive, a expansão das empresas que investem no município.
O Polo de Desenvolvimento Sustentável do Agreste (PDSA), como é
chamado o distrito de Caruaru, atualmente dispõe de três módulos em
pleno funcionamento, com um total de 300 hectares, que concentram 136
empresas. Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Caruaru,
Erich Veloso, o crescimento do PDSA deve-se ao grande potencial
econômico que o município possui e a gestão que prioriza a geração de
emprego, renda e modernização local. “São gerados 4,5 mil empregos
diretos, números que devem dobrar em dois anos, quando concluiremos a
expansão do módulo três, e devemos lançar um novo módulo, o quatro”,
lembrou.
O secretário disse ainda que o projeto do módulo quatro está
pronto e segue o cronograma firmado com Ministério Público. Cerca de 50
empresas estão na lista de interessados a ocupar parte dos 40 hectares
que terá. “A doação dos lotes deve iniciar dentro de 18 meses. A partir
daí, as empresas terão seis meses para iniciar as obras e 18 para
começar suas atividades”, disse Veloso.
Portal da Prefeitura.
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