Homem teria o mesmo nome do suposto autor do crime. (Foto:
Reprodução/ TV Asa Branca).
Ele tem o mesmo nome do suposto autor de um crime ocorrido em 1997.
Drama do funcionário público aumenta sofrimento da família.
Ele está preso no Presídio Advogado Brito Alves, em Arcoverde, desde 22 de março deste ano. O drama do funcionário público, só aumenta o sofrimento da família. Ao vê-lo tão perto, irmãs, mãe e mulher, não conseguiram conter as lágrimas. “Quero que Deus aboençõe, que ele vá pra casa, que minha mãe tá sofrendo muito e a gente também”, disse Josefa Rodrigues da Silva, irmã de Cícero. A mãe de Cícero garante que o filho nunca cometeu nenhum crime. “Quero que ele se solte, que ele é inocente, ele não deve nada. Ele nunca matou, nunca deu em ninguém e nunca roubou”, diz.
De acordo com o advogado de defesa, Rui Brasiliano, Cícero tem mesmo nome e sobrenome de uma outra pessoa suspeita do assassinato. O crime ocorreu em 12 de abril de 1997. O suposto autor da morte de um homem na área rural de Sertânia, teria voltado para casa de familiares em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste pernambucano, logo após o crime que matou Valdemir Babosa do Amaral.
Ainda de acordo com a advogado, o verdadeiro autor do crime já morreu e era 12 anos mais velho do que o Cícero Roberto que está preso. A defesa procura mostrar que houve um erro de identidade.
A juíza Maria da Conceição Godoy, preferiu não se pronunciar sobre o caso. Ela substitui temporariamente a titular da vara, juíza Ana Veras, que está de férias. Esta é uma Audiência de Instrução, para que a magistrada analise o processo e fique bem informada sobre os fatos.
Três testemunhas solicitadas pela promotoria de Justiça não foram encontradas para comparecer a audiência desta segunda-feira. Por isso, uma nova audiência será marcada. A data só será definida quando as testemunhas forem localizadas.
Do G1 Caruaru.
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