A cidade de Caruaru amanheceu sem ônibus
nessa quarta-feira (14) por causa da paralisação de advertência dos
motoristas e cobradores. A categoria reivindica o cumprimento de um
acordo salarial com os donos das empresas com reajuste de 7% nos
salários e R$ 171 de tickets. A paralisação durou cinco horas e pegou
muitos usuários de surpresa.
A paralisação teve 100% de adesão e os
coletivos só passaram a circular após as 9h. O Presidente do Sindicato
dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Caruaru, Francisco Joaquim
de Brito, não descarta a possibilidade de nova paralisação. “A
paralisação foi nota 10, porque pagaram para ver parar e nós paramos.
Tivemos inclusive reunião na Destra para não acontecer isso, mas eles
disseram que pagariam pra ver. Existe uma convenção coletiva com os
salários dos trabalhadores e nós não vamos abrir mão de maneira nenhuma.
Vamos aguardar uma decisão do Ministério Público e da Delegacia
Regional do Trabalho”, afirma.
O presidente das Empresas de Transporte
Coletivo de Caruaru, o ex-vereador Adolfo José, fala da dificuldade em
atender as reivindicações dos trabalhadores. “Nós estamos no meio de um
complicador enorme que é equilibrar despesas e receita. No sistema de
transporte você só tem um meio de aferir receita: quando é dado o
aumento das tarifas, compensando os ajustes. No entanto, chegamos num
ponto cruciante. Estamos tentando ajustar as despesas das empresas. Não
vamos dar calote, vamos pagar ao pessoal inclusive retroativo à
data-base. Mas precisamos de tempo”, disse.
Da redação Liberdade.
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