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terça-feira, 30 de novembro de 2010

19 pessoas são presas no Agreste acusadas da prática de sonegação fiscal

Em mais um trabalho em conjunto realizado pelas Secretarias da Fazenda e da Defesa Social, coordenado pela Diretoria Geral de Operações da Polícia Civil, foi deflagrada na manhã de hoje, a  Operação "Zona Franca" que aconteceu nas cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Nazaré da Mata. A Polícia tinha por objetivo cumprir 21 mandados de prisão preventiva  e 29  de busca e apreensão.

O Diretor Geral de Operações da Polícia Civil Osvaldo Moraes explicou "que essa ação foi motivada porque foi identificada uma quadrilha que atuava nestas cidades, que utilizava a prática de extração de Notas Fiscais frias, esquentando mercadorias que eram revendidas aqui nesta região do Agreste. Essa Operação visa o combate à sonegação fiscal, objetivando exclusivamente proteger os bons comerciantes, aqueles que pagam os seus impostos em dia".


Uma boa parte do cumprimento das prisões preventivas se deu na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. "Os homens presos foram recolhidos à penitenciária Juiz Plácido de Souza aqui em Caruaru e as mulheres foram encaminhadas à Colônia Penal Feminina de Buíque", segundo revelou à imprensa o Diretor Geral de Operações da Polícia Civil Osvaldo Moraes, acrescentando: "que pelo menos há cinco meses aproximadamente, essa operação vinha sendo monitorida pelos auditores fiscais da Secretaria da Fazenda".

A Polícia revelou alguns nomes dos presos até agora identificados na referida Operação: Alcinemir Cavalcante Silva de 42 anos que mora no Divinópolis aqui em Caruaru; Lucas Burégio da Silva de 21 anos, que mora em Santa Cruz do Capibaribe; José Wilson Amador e Dilma de Souza - ambos de Caruaru. Edvânia Lúcia Neves Santos Silva, de 39 anos, que mora em Santa Cruz do Capibaribe; Arivonaldo Alves da Silva, 51 anos, comerciante do Bairro do Salgado; Ailton Barros Ferreira e o comerciante apontado como chefe da quadrilha 
Carlos Batista Ribeiro. 

A cadeia fraudulenta de impostos envolvia sulanqueiros, donos de lojas e funcionários. A Nota Fiscal fria de acordo com as investigações, era vendida, pelo preço de quatro a seis por cento do valor total.

Amanhã na Capital Pernambucana, em entrevista coletiva, a Polícia Cívil e a Secretaria da Fazenda apresentarão o resultado, com os números finais da Operação "Zona Franca" deflagrada hoje no Agreste pernambucano.

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