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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mulher não é mercadoria

 
A Secretaria Especial da Mulher vai iniciar neste sábado, 18 de junho a campanha “Mulher não é mercadoria”. O intuito é conscientizar a sociedade, principalmente as mulheres, sobre a atuação das organizações de tráfico nacional e internacional para fins de exploração sexual. Para sucesso da campanha é indispensável o engajamento da sociedade para garantir o respeito e a dignidade dessas mulheres.

O lançamento da campanha será neste sábado, às 19h, no Pólo das Quadrilhas. O mês de junho foi escolhido para realizar a campanha, pois é de grande movimentação turística na cidade. A secretaria montou um stand no Espaço Cultural com material informativo. Uma equipe distribuirá panfletos esclarecendo sobre o tema e um grupo de arte educadores fará trabalho de conscientização no Pátio de Eventos Luís Gonzaga. O mesmo trabalho será realizado no Alto do Moura.

A secretaria atentou para a gravidade do tema ao constatar que Caruaru faz parte da rota de tráfico de mulheres. Em Pernambuco outras cidades que se destacam nesta rota são Petrolina, Serra Talhada, Ouricuri e Palmares, geralmente com destino a Teresina (PI), sendo a grande maioria crianças e adolescentes. As que saem do Recife tem outros destinos como Goiás (GO) e São Paulo (SP). Para mudar esse quadro é necessário fazer valer o direito que toda mulher tem de viver livre da violência seja em casa, na rua, na praça ou nos prostíbulos. A ONU calcula que haja cerca de 140 mil mulheres vítimas do tráfico para este tipo de exploração na Europa Ocidental. São na maioria negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos, que foram enganadas, ou mesmo vendidas, por parentes ou amigos em seus países de origem, para ser prostituídas sob coação na Alemanha, Holanda ou Espanha.

Outro tema abordado na campanha diz respeito à violência urbana e grupal contra mulheres. Estudos realizados no país já concluíram que, geralmente, a violência praticada contra profissionais do sexo tem sido praticada por grupos de rapazes que utilizam veículos para saírem em fuga. Por tanto, a campanha busca estabelecer um diálogo com essas mulheres para alertá-las sobre a promoção dos seus direitos e criar uma rede municipal que as apóie, uma vez que esse grupo sempre foi discriminado e por isso nunca se sentiram seguras para buscar seus direitos.

Portal da Prefeitura de Caruaru

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