Média é de 5,7 cartões por seleção, mas Costa Rica foi eliminada com mais do que o dobro deste número - AFP.
O jornal alemão Bild publicou nesta segunda-feira que a Fifa estaria orientando os árbitros da Copa do Mundo a deixarem o jogo
seguir, dando menos cartões para “não prejudicar o espetáculo”. Em
resposta à acusação, o diretor de Comunicação e Assuntos Públicos da
Fifa, Walter de Gregório, pronunciou-se no Maracanã para formalmente
negar o direcionamento da arbitragem.
“Esse jornal
diz que há uma agenda oculta e cita Massimo Busacca (chefe de
arbitragem). Ele é acusado de pedir menos punição, para deixar o jogo
correr e termos mais espetáculo, diversão. A ideia de que há um plano
secreto é absurda”, garantiu o dirigente, argumentando que os erros de
interpretação são do jogo. "Jamais nós teremos um árbitro que não se
engane”, pondera.
O diretor aproveita
para reclamar de perseguição da imprensa quanto às definições da Fifa
durante a Copa do Mundo. Ele ainda lembra a escolha pela não punição do
colombiano Zúñiga pela joelhada que tirou o atacante Neymar do torneio.
“Vocês
podem questionar todas as decisões da arbitragem. Isso faz parte do
jogo”, reconhece Walter de Gregório. “A decisão sobre o lance do Zúñiga
sobre o Neymar, por exemplo, será questionada independente da
decisão. Nós seremos criticados qualquer que seja a decisão, sempre
saímos perdendo, mas isso é parte do jogo. O que não aceitamos é a
entrada da discussão na questão ética”, refuta.
Em 60 partidas da
Copa do Mundo disputadas até aqui, 174 cartões amarelos foram mostrados,
com média de 2,9 advertências por jogo.
Houver ainda dez expulsões. A
seleção mais punida foi a Costa Rica, que recebeu 12 amarelos e um
vermelho. A Seleção Brasileira vem logo atrás por ter seus jogadores
pendurados dez vezes em cinco jogos.
Rio de Janeiro (RJ) - GAZETA ESPORTIVA.
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