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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Morre o Mestre Ariano Suassuna.



 
A arte, a literatura e a dramaturgia brasileiras estão chorando com a morte do seu grande Mestre, o Escritor Ariano Suassuna que faleceu nesta noite no Hospital Português na Capital Pernambucana, onde convalescia de complicações de que fora acometido por um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico.

Ariano Suassuna, paraibano de nascimento e pernambucano por adoção deixa um grande legado para a atual e também futura gerações. Torcedor assumido e símbolo do Sport Clube do Recife - clube de futebol que abraçou de corpo e alma de tal forma que só vestia roupa com as cores rubro-negras do Leão da Ilha: vermelho e preto.


O escritor nasceu em João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927. Com apenas 3 anos, perdeu o pai, João Urbano Pessoa de Vasconcelos, assassinado por inimigos políticos que fizera ao combater o coronelismo nordestino.
A mãe, Rita de Cássia Dantas Vilar Suassuna, criou sozinha o pequeno Ariano e os oito irmãos.
 
Em 1943, Suassuna inscreveu-se no Ginásio Pernambucano. Lá escreveu os poemas Guabirabas e A Morte do Touro Mão-de-Pau, de caráter épico. Em 1945, publicou o poema Noturno no Jornal do Comércio, do Recife. 
Apesar de ter iniciado estudos de literatura, formou-se em direito, na cidade do Recife, em 1946, onde escreveu no ano seguinte a peça Uma Mulher Vestida de Sol. Criou depois as peças Auto de São João da Cruz (1950), O Arco Desolado (1952) e sua obra mais conhecida, Auto da Compadecida (1955), que lhe garantiu o reconhecimento como um dos maiores dramaturgos brasileiros.
Publicou ainda romances, entre os quais A Pedra do Reino (1970). Foi um dos principais expoentes do movimento Armorial, que visava recuperar as raízes históricas do Nordeste.
Suassuna faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC).
Foto: Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Neste dia 23.07.2014, o Brasil e particularmente o Nordeste ficaram mais pobres e mais tristes.

Paradoxalmente, hoje completa um ano da morte de outro grande torcedor do Sport Club do Recife: DOMINGUINHOS. O Sanfoneiro Dominguinhos, pernambucano de Garanhuns é outro grande torcedor que merece a nossa homenagem.

Hoje completa 1 ano da morte de Dominguinhos, esse continua deixando muita saudade.

"É duro ficar sem você 
vez em quando,
Parece que falta um pedaço de mim.
Me alegro na hora de regressar,
Parece que vou mergulhar 

na felicidade sem fim"...

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