O último evento
promovido pela Fifa relacionado à Copa do Mundo no Brasil ocorreu com
um desfalque. Na entrevista coletiva em que a entidade fez um balanço do
torneio, realizada no Maracanã, não estava José Maria Marin, presidente
da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador
Local (COL). O ex-jogador Ronaldo foi mais um a faltar, nesta
segunda-feira.
Coube a Ricardo Trade, diretor-executivo do COL, falar em nome do mandatário do órgão que comanda o futebol nacional. “Estou representando o Marin, que está em São Paulo”, disse, sucintamente, no início do evento oficial da Fifa.
A ausência de Marin se deu em meio
a um momento de grande turbulência na Seleção Brasileira. O dirigente
tem evitado a imprensa desde a humilhante derrota sofrida para a
Alemanha, por 7 a 1, nas semifinais da Copa do Mundo. No domingo, ele
participou da cerimônia de premiação aos campeões e vice-campeões do
torneio.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, não teve Marin ao seu lado na coletiva de encerramento da Copa -
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Ferrenho
defensor da escolha de Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira
como comandantes da Seleção Brasileira na segunda Copa em casa, Marin
ainda não havia confirmado oficialmente a demissão da dupla até o início
desta tarde.
Mesmo sem Marin, a “tragédia futebolística” da
Copa do Mundo do Brasil, como definiu Aldo Rebelo, foi abordada no
evento promovido pela Fifa no Maracanã. “Creio que foi muito mais um
acidente. Se jogarmos 100 vezes com a Alemanha, isso não vai se repetir.
Mas, com um placar elástico desses, as pessoas cobram mesmo. Aí,
aparecem soluções rápidas, óbvias e muitas vezes erradas. Temos
problemas sérios, sim. Só que devemos agir com prudência”, comentou o
ministro do Esporte.
Helder Júnior, enviado especial Rio de Janeiro (RJ) - GAZETA ESPORTIVA.
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