Marcello Dias/Agência O REPORTER.
- A derrota da seleção brasileira em 1950 para o Uruguai, na final da Copa do Mundo, conhecida
como 'Maracanazo', foi apenas uma pequena "marola" perto do "tsunami"
que "destruiu" a esperança de cerca de 200 milhões de brasileiros nesta
terça-feira (8). O futebol pentacampeão mundial passou no Mineirão o
pior momento da história ao aceitar, de forma humilhante, uma goleada de
7 a 1 da Alemanha. O vexame fez com que a seleção brasileira caísse na
semifinal da pior forma possível. Os alemães, que não têm nada com isso,
estão na final.
Com Bernard na vaga que era de Neymar, a seleção brasileira começou pressionando a Alemanha, que procurava estudar o adversário antes de avançar. Com dois minutos de bola rolando, a equipe de Felipão já tinha conquistado um escanteio e dado um chute a gol com Marcelo, que errou, entretanto, o alvo.
Mas a Alemanha estava consciente da tática proposta por Joachim Löw, que explorava as bolas paradas e os contra-ataques. E foi exatamente em uma cobrança de escanteio aos 11 minutos que Thomas Müller, completamente livre, abriu o placar.
Ainda com muito jogo pela frente, os jogadores mais experientes procuravam motivar os jovens contra o abatimento do revés. Outros, como Marcelo, pareciam mais nervosos. O lateral-esquerdo se estranhou com Boateng aos 17 minutos, em um lance no ataque brasileiro.
Com Bernard na vaga que era de Neymar, a seleção brasileira começou pressionando a Alemanha, que procurava estudar o adversário antes de avançar. Com dois minutos de bola rolando, a equipe de Felipão já tinha conquistado um escanteio e dado um chute a gol com Marcelo, que errou, entretanto, o alvo.
Mas a Alemanha estava consciente da tática proposta por Joachim Löw, que explorava as bolas paradas e os contra-ataques. E foi exatamente em uma cobrança de escanteio aos 11 minutos que Thomas Müller, completamente livre, abriu o placar.
Ainda com muito jogo pela frente, os jogadores mais experientes procuravam motivar os jovens contra o abatimento do revés. Outros, como Marcelo, pareciam mais nervosos. O lateral-esquerdo se estranhou com Boateng aos 17 minutos, em um lance no ataque brasileiro.
Foto: Marcello Dias / Agência Brasil
E se os gritos da torcida
de "eu acredito" tomavam conta do estádio, a confiança diminuiu
bastante aos 23 minutos. Klose e Müller trocaram passes e, em mais uma
falha da defesa brasileira, o centro-avante alemão tornou-se o maior
artilheiro de todos os tempos das Copas, ultrapassando Ronaldo Fenômeno.
Se dois gols em desvantagem já desanimavam o público, quatro, então, tornaram a partida um pesadelo. E Kroos foi o protagonista dos dois lances. Primeiro, o camisa 18 acertou um chute forte no canto direito de Julio Cesar, que aceitou, aos 24 minutos. No minuto seguinte, o meia recebeu a bola de Khedira e acertou novamente.
Enquanto as lágrimas encharcavam os olhos do povo brasileiro, os jogadores pareciam não acreditar no que estava acontecendo. Em ritmo de treino, Khedira ainda fez o quinto gol aos 28 minutos, após mais uma saída errada da defesa brasileira.
Sem muito o que fazer para reverter o placar mais do que elástico, Felipão colocou dois volantes na equipe: Paulinho e Ramires, nos lugares de Hulk e Fernandinho. Assim, na base da garra, a dupla tentou diminuir a depressão dos companheiros. Eles só não contavam com a seriedade da defesa alemã e, principalmente, do goleiro Neuer, que fechava o gol nos lampejos ofensivos da equipe da casa.
E se o Brasil pensava no número "seis" como o hexacampeonato, viu o número assombrar o time no placar do rival. Lahm entrou bem na área aos 24 minutos e tocou rasteiro para Schuerrle, que fez o dele. Depois, aos 34, anotou mais um para a conta, em um chute em que o goleiro Julio César só esticou o braço.
Depois disso, só sobraram lamentações. Em ritmo de pelada, os jogadores brasileiros arriscavam chutes bizarros, que iam parar em órbita ou na linha lateral. Até que, no finalzinho, Oscar descontou.
O drama só terminou às 18h48 minutos, quando os jogadores brasileiros caídos ao gramado, em prantos, simbolizavam o sentimento de uma gigante nação, totalmente destruída naquilo que mais a deixou feliz ao longo de tantos anos: o futebol.
A Alemanha espera agora o vencedor de Holanda e Argentina para saber quem enfrentará na final. O Brasil ainda terá que disputar a decisão do terceiro lugar, no sábado (12), em Brasília.
BRASIL 1 X 7 ALEMANHA
Estádio do Mineirão - Belo Horizonte/MG
BRASIL: Julio César, Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho) e Oscar; Hulk (Ramires), Bernard e Fred. TÉC: Luiz Felipe Scolari.
ALEMANHA: Neuer, Lahm, Hummels (Mertesacker), Boateng e Howedes; Khedira (Draxler), Schweinsteiger, Kroos, Müller e Oezil; Klose (Schuerrle). TÉC: Joachim Löw.
Gols: Thomas Müller, Klose, Kroos (2x), Khedira e Schuerrle (Alemanha).
Se dois gols em desvantagem já desanimavam o público, quatro, então, tornaram a partida um pesadelo. E Kroos foi o protagonista dos dois lances. Primeiro, o camisa 18 acertou um chute forte no canto direito de Julio Cesar, que aceitou, aos 24 minutos. No minuto seguinte, o meia recebeu a bola de Khedira e acertou novamente.
Enquanto as lágrimas encharcavam os olhos do povo brasileiro, os jogadores pareciam não acreditar no que estava acontecendo. Em ritmo de treino, Khedira ainda fez o quinto gol aos 28 minutos, após mais uma saída errada da defesa brasileira.
Sem muito o que fazer para reverter o placar mais do que elástico, Felipão colocou dois volantes na equipe: Paulinho e Ramires, nos lugares de Hulk e Fernandinho. Assim, na base da garra, a dupla tentou diminuir a depressão dos companheiros. Eles só não contavam com a seriedade da defesa alemã e, principalmente, do goleiro Neuer, que fechava o gol nos lampejos ofensivos da equipe da casa.
E se o Brasil pensava no número "seis" como o hexacampeonato, viu o número assombrar o time no placar do rival. Lahm entrou bem na área aos 24 minutos e tocou rasteiro para Schuerrle, que fez o dele. Depois, aos 34, anotou mais um para a conta, em um chute em que o goleiro Julio César só esticou o braço.
Depois disso, só sobraram lamentações. Em ritmo de pelada, os jogadores brasileiros arriscavam chutes bizarros, que iam parar em órbita ou na linha lateral. Até que, no finalzinho, Oscar descontou.
O drama só terminou às 18h48 minutos, quando os jogadores brasileiros caídos ao gramado, em prantos, simbolizavam o sentimento de uma gigante nação, totalmente destruída naquilo que mais a deixou feliz ao longo de tantos anos: o futebol.
A Alemanha espera agora o vencedor de Holanda e Argentina para saber quem enfrentará na final. O Brasil ainda terá que disputar a decisão do terceiro lugar, no sábado (12), em Brasília.
BRASIL 1 X 7 ALEMANHA
Estádio do Mineirão - Belo Horizonte/MG
BRASIL: Julio César, Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho) e Oscar; Hulk (Ramires), Bernard e Fred. TÉC: Luiz Felipe Scolari.
ALEMANHA: Neuer, Lahm, Hummels (Mertesacker), Boateng e Howedes; Khedira (Draxler), Schweinsteiger, Kroos, Müller e Oezil; Klose (Schuerrle). TÉC: Joachim Löw.
Gols: Thomas Müller, Klose, Kroos (2x), Khedira e Schuerrle (Alemanha).
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