Os dirigentes da Cabense não deram ouvidos às declarações do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto de Oliveira, que garantiu a realização do confronto entre a equipe do Cabo de Santo Agostinho e Salgueiro, nesta tarde, no estádio Cornélio de Barros, e já estão regressando para a sua cidade. Para o diretor de futebol, Carlos Kyla, o apagão no estádio, na noite da quarta-feira, foi de responsabilidade do time da casa e, sendo assim, ele tem a plena convicção que ganhará os três pontos da partida, nem que seja no tapetão.
O confronto entre Salgueiro e Cabense, na abertura do Campeonato Pernambucano, foi realizado ontem, até os 29 minutos do primeiro tempo. A Cabense vencia por 1x0, gol de Rosivaldo. No entanto, aconteceu o blackout no estádio. A arbitragem aguardou o tempo necessário e deu por encerrada a partida. A FPF, no entanto, foi acionada e determinou que a partida deveria ser realizada nesta tarde e o placar deveria ser 0x0.
Os dirigentes da Cabense, baseado no laudo da Celpe, que responsabiliza o Salgueiro pela falha técnica, e também no regulamento da competição, que decreta a perda dos pontos do time que foi o responsável pelo apagão, voltou para o Cabo. "Estamos cumprindo o regulamento da competição. Temos o laudo da Celpe e fomos orientados pelo departamento jurídico para regressarmos. Deve haver aquela pelada no estádio: eles vão entrar em campo, os árbitros também, mas a Cabense não vai. A responsabilidade é do Salgueiro e, por isso, na próxima segunda-feira, vamos acionar o Tribunal, para fazermos nossa defesa prévia", disse o diretor de futebol Carlos Kyla.
Após o árbitro decretar o fim da partida na noite da quarta-feira, a delegação da Cabense hospedou-se num hotel em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, onde pernoitou e no final desta manhã, jogadores e dirigentes estão retornando para o Cabo.
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