Vila do Forró foi construída em 1995 e era considerada um dos pontos turísticos mais importantes do São João de Caruaru
Vila do Forró após a destruição
A demolição da Vila do Forró, um dos principais pontos turísticos do São João de Caruaru, Agreste de Pernambuco, gerou uma verdadeira polêmica na Capital do Forró.
Na manhã dessa terça-feira (25), o vereador Diogo Cantarelli, que faz parte da Comissão Permanente da Câmara esteve no local e, inconformado, entrou com uma ação popular junto ao Poder Judiciário para embargar a demolição.
E por volta das 16h desta quarta (26), o juiz titular da Fazenda Pública, José Fernando Santos de Souza já havia deferido o pedido do vereador, suspendendo qualquer trabalho do executivo na Vila do Forró.
No entanto, mesmo frente a decisão judicial, a demolição continuou. E diferente do que vinha acontecendo – três dias para derrubar uma parte da Vila -, bastaram poucas horas para que todo o vilarejo fosse abaixo na noite dessa quarta.
Em nota, a Prefeitura de Caruaru informou que ainda não foi notificada da decisão judicial e por isso não irá se pronunciar. Em resposta, a assessosria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco adiantou que a Prefeitura tem um prazo de 48h para receber a notificação.
O CASO - Na última quinta-feira (20), a Prefeitura anunciou a decisão, através do presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, José Pereira, de que até o mês de fevereiro faria a demolição do local.
“A Vila do Forró está descaracterizada e com a demolição vamos ganhar mais espaço no Parque de Eventos”, comentou José Pereira afirmando que ainda estão sendo realizados estudos para construir um espaço que possa ser utilizado durante todo ano para oficinas de arte, dança e música.
» Veja imagens da Vila do Forró, antes da demolição:
Ficando clara a inexistência de um projeto definido, o assunto gerou revolta em muita gente que passava pelo local.
“Como é que eles vão destruir uma coisa dessas e sem nem saber o que vão fazer no lugar? A vila é um patrimônio do São João. A festa vai perder muito sem aquele vilarejo”, disse revoltada a professora Cristina Saloá.
Mesmo frente as reclamações da população, artistas e turistas que visitam Caruaru, o poder executivo foi em frente com a decisão e iniciou os trabalhos no sábado (22), dias depois do anúncio.
E três dias depois de iniciada a derrubada do vilarejo, uma Comissão Permanente da Câmara de Vereadores de Caruaru decidiu verificar o caso de perto. Nessa terça-feira (25), os vereadores Edmilson do Salgado, Diogo Cantarelli, Demóstenes Veras e Lícius Cavalcanti estiveram no Parque de Eventos Luiz Gonzaga para fiscalizar e cobrar justificativas a Prefeitura de Caruaru sobre essa decisão.
“Fomos para acompanhar o que estava sendo feito, já que nós – vereadores – não fomos informados sobre essa decisão da prefeitura. Fomos pegos de surpresa, assim como a população”, disse o presidente da Câmara de Vereadores, Lícius Cavalcante.
Do JC Online Núcleo SJCC/Caruaru
Me duele el corazón en ver esa noticia. Para mi vila do forro faz parte da minha vida de mis recuerdo meu primero meu primero forro. Esa decisión no sólo destrui mis recuerdos más distrue cultura tradiciones
ResponderExcluir