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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Triângulo amoroso é o pivô de mais um crime de morte no Agreste

A delegada Rita de Cássia de Riacho das Almas concluiu o inquérito policial  que apurava a morte de Isaac Francisco da Silva, 27 anos que foi assassinado no dia 30 de janeiro deste ano - último dia da festa daquela cidade, por volta das 21 horas, na Rua Maria Júlia da Mota num terreno baldio, nas proximidades do Fórum daquela cidade. A vítima foi abatida através vários tiros, depois de ter sido atraída para o local.

Policiais militares que destacam naquela cidade cumpriram o mandado de prisão preventiva expedido pelo Juiz daquela Comarca em desfavor de Alex Alvim da Silva de 18 anos que é acusado pela autoria do homicídio. 

A delegada Rita da Cássia revelou que apesar do acusado negar a autoria desse assassinato ela tem fatos contundentes que apontam para a sua culpabilidade. Duas testemunhas oculares confirmaram o jovem Alex como autor do referido homicídio.

A delegada revelou que após as investigações ficou provado que foi um crime com conotação passional. A vítima estava mantendo um relacionamento amoroso, às escondidas, com a atual namorada/mulher do acusado e que ela inclusive já havia sido sua mulher anteriormente. 

Apesar de haver se separado, a delegada apurou que a vítima continuou por debaixo dos panos mantendo  encontros amorosos com sua ex-mulher, fato que foi confirmado também por ela, que disse que vinha marcando "encontros extra-conjugais" em função de que a vítima "bancava" o aluguel do imóvel em que ela morava  e ainda fazia a sua feira.

A delegada disse que no dia do crime, a mulher marcou um encontro com a vítima e o acusado descobriu o fato. Apesar desses indícios, entretanto, o acusado nega a autoria do crime e afirma que no mesmo horário estaria numa lanchonete em companhia de uma namorada, junto também de outras pessoas. Ele ainda negou que estivesse tendo um relacionamento amoroso com a referida mulher e disse que era apenas um "namoro", mas a delegada afirmou que inclusive quando precisou da identidade do acusado para fazer o interrogatório, o seu documento de identificação pessoal estava na casa dessa mulher, bem como tem provas de que os dois conviviam maritalmente.

A delegada Rita de Cássia disse também que outro fato determinante para a conclusão do inquérito, foi o relato de uma das testemunhas que disse ter sido ameaçada por Isaac que induziu à mesma a mudar o teor do seu relato na polícia, na tentativa de atrapalhar o curso das investigações. Inclusive, segundo o depoimento dessa testemunha ele falou textualmente que "já tinha matado uma pessoa ali e pra matá-la não precisava de muita coisa".

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