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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Jarbas volta à tribuna: PT não tem o monopólio do bem

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) voltou hoje à tribuna do Senado Federal para anunciar seu apoio a um novo salário mínimo superior aos R$ 545 propostos pelo Governo Dilma Rousseff. Jarbas também criticou o Governo pela proposta de decidir a correção do salário mínimo por meio de decreto, sem apreciação pelo Congresso Nacional.

“Que legitimidade tem o PT para cobrar comportamento diferente da bancada de oposição? Dos seus 31 anos de existência, o PT passou 23 anos na oposição ao governo federal. E o que fizeram os petistas nesse período? Exerceram a oposição mais irresponsável da história recente do Brasil. Votavam no Congresso Nacional sempre pela lógica do ′quanto pior, melhor’. O PT não detém o monopólio do bem. Ele não é o único partido do Brasil a pensar na maioria da população”, afirmou Jarbas.

O senador pernambucano disse que da forma como o Governo vem se comportando, dentro em breve o Congresso Nacional abrirá mão de todas as suas prerrogativas constitucionais. "Esta Casa não pode ser reduzida ao papel de despachante das iniciativas do Executivo. E o pior é aceitar isso de maneira passiva e subserviente.”

De acordo com Jarbas Vasconcelos, com seus deputados e senadores, o PT votou contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Proer – e até mesmo contra a CPMF, que “hoje defendem de forma tão ardorosa”. E completou: “Que moral o PT tem hoje para cobrar que a oposição vote por um salário mínimo menor como quer o Governo? Nenhuma.”

Para Jarbas, o Governo também não pode obrigar a oposição a dividir “o ônus político dos abusos com fins eleitorais cometidos em 2009 e, principalmente, em 2010”. "É bom que os trabalhadores que recebem o salário mínino saibam que a proposta da Presidente Dilma é o primeiro reajuste anual abaixo da inflação desde 1997”, argumentou o senador do PMDB pernambucano.

De acordo com Jarbas Vasconcelos, se hoje a inflação dá sinais de descontrole e as contas do Governo precisam de ajustes, esses problemas fazem parte da herança que a presidente Dilma recebeu do seu antecessor, “do Governo do qual ela foi figura de proa”. Para o senador, “a irresponsabilidade eleitoral de ontem foi substituída pelo arrocho do dia seguinte. Vivemos uma verdadeira‘ressaca eleitoral’. E os trabalhadores mais uma vez pagam a conta. Isso num Governo do PT.”

“Há poucos meses, a então candidata Dilma Rousseff afirmava que o Brasil vivia num ‘País das Maravilhas’. Agora descobrimos que as promessas estavam mais para a ‘Ilha da Fantasia’, na qual os gastos públicos serviram de cenário para o PT permanecer à frente da Presidência da República”, argumentou Jarbas.


Da assessoria do senador Jarbas Vasconcelos

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