Vitória convincente sobre os campeões mundiais, no Maracanã, deu confiança ao treinador do time chileno - Fernando Dantas/Gazeta Press.
Classificado
antecipadamente, graças à vitória de quarta-feira sobre a Espanha, a
seleção chilena agora precisa bater a Holanda para ficar com a primeira
colocação do grupo B da Copa do Mundo – e enfrentar o segundo do grupo
A. Esse é o objetivo do técnico Jorge Sampaoli, que imagina assim
conseguir escapar dos anfitriões nas oitavas de final do torneio.
"O Brasil é o time da casa, um candidato natural (ao título). Se não conseguirmos ganhar da Holanda, já vamos diretamente jogar
contra o Brasil, caso ele vença Camarões. A gente já vai imaginando e
pensando o que pode acontecer", disse o treinador, após o triunfo
histórico por 2 a 0, que eliminou os espanhóis, no Maracanã.
Neste
momento, o Chile soma os mesmos seis pontos da Holanda, mas leva
desvantagem no saldo de gols, o que o obriga a ter que vencê-la (na
próxima segunda-feira, em São Paulo) para terminar na dianteira da
chave. No grupo A, de onde sairá seu adversário das oitavas de final, o
atual líder é a Seleção Brasileira, que passará em primeiro vencendo Camarões.
Os
chilenos, no entanto, só conhecerão seu adversário depois de jogarem,
uma vez que as partidas da outra chave começarão às 17 horas (de
Brasília), duas horas depois de terminado o jogo entre eles e os
holandeses. A diferença de horário teoricamente poderia, inclusive,
permitir que os brasileiros "escolhessem" seu adversário.
"Se o Brasil vai escolher
rival é uma questão do Brasil. Nós temos que tentar ganhar para tentar
ficar com o primeiro lugar do grupo", minimizou Sampaoli, que, embora
reconheça a força dos donos da casa, não teme nenhum rival. "O nível
coletivo que nosso time demonstrou, priorizando isso acima do aspecto
individual, faz com que ele seja muito perigoso a qualquer outra
seleção”.
Em 68 confrontos na história, o Brasil venceu o
Chile 48 vezes (sendo três delas em Copas, nas semifinais de 1962 e nas
oitavas de final de 1998 e 2010) e perdeu apenas sete. Mas o retrospecto
diante da Espanha não era nada bom também. Até quarta-feira, em 10
jogos disputados, a equipe sul-americana jamais havia vencido os
europeus.
Tossiro Neto Rio de Janeiro (RJ) - GAZETA ESPORTIVA.
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