Sem Mineiraço, Chile chorou mais uma eliminação nas oitavas de final diante do Brasil - AFP.
O Chile esteve perto de comemorar a classificação às quartas de final da Copa do Mundo
de 2014, mas o chute de Pinilla a um minuto do fim da prorrogação no
duelo contra o Brasil acertou o travessão em Belo Horizonte. O técnico
Jorge Sampaoli estava pronto para celebrar o que chamou de Mineiraço,
mas depois teve que lamentar.
Com os 90 minutos da partida entre Brasil
e Chile encerrados com empate por 1 a 1, a partida foi para a
prorrogação. Graças ao travessão da meta defendida por Júlio César, a
igualdade persistiu e a decisão saiu nos pênaltis, em que o Brasil
venceu por 3 a 2, com as cobranças de Pinilla e Alexis Sánchez
defendidas pelo goleiro brasileiro e o chute de Jara acertando a trave.
“A
sensação foi de dor quando a bola acertou o travessão. Achamos que era a
hora de fazermos história, era a hora do Mineiraço. Aquilo teria
marcado um momento histórico para todo o Chile”, lamentou Sampaoli, que
compareceu à entrevista coletiva obrigatória após o jogo visivelmente
abatido.
O argentino
treinador do Chile era considerado um dos trunfos da equipe para tentar
derrotar o Brasil, neste sábado em Belo Horizonte. Discípulo de seu
compatriota Marcelo Bielsa, que também comandou o time do país andino,
ele armou um esquema ofensivo e causou muitas dificuldades à Seleção no
Mineirão.
Durante quase todo o jogo, o Chile esteve melhor em campo e mais perto de anotar o segundo gol, impedido uma vez em grande defesa de Júlio César e outra pelo travessão da meta defendida pelo brasileiro.
“A
pressão do time e as modificações táticas durante a partida fizeram com
que o Brasil fosse neutralizado e que tivesse dúvidas para atacar – não
desistiu, mas também não criou e depois ficou aguardando os pênaltis.
Não estávamos correndo muito risco.
No fim quase ganhamos e isso teria
nos dado uma grande alegria”, afirmou o treinador.
Belo Horizonte (MG) - GAZETA
ESPORTIVA.
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