PF investiga funcionários da Receita Federal suspeitos de corrupção
Investigações foram iniciadas há dois anos, em Pernambuco e Alagoas; o auditor e ex-chefe da Delegacia da Receita Federal em Caruaru, Saulo de Tarso Muniz dos Santos, foi preso em Maceió
A Polícia Federal (PF) de Pernambuco realizou, na manhã desta quarta-feira (11), a operação denominada "Incongruência”, que visa impedir a ação de funcionários da Receita Federal suspeitos de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Foto: Reprodução / TV Globo
O auditor e ex-chefe da Delegacia da Receita Federal em Caruaru, Saulo de Tarso Muniz dos Santos (foto 1), 39 anos, foi preso em Maceió (AL) e está detido na Superintendência da PF em Alagoas. Ele está sendo acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
A PF estima que o prejuízo aos cofres públicos tenha chegado a R$ 12 milhões, que seria o valor do patrimônio (fotos 2 e 3) acumulado pelo auditor - de acordo com a investigação, esse patrimônio é incompatível com o salário do acusado. As investigações foram iniciadas há dois anos, nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Gravatá, Maceió (AL) e Maragogi (AL).
A operação conta com a participação de 60 policiais federais e pretende cumprir 18 mandados, sendo um de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão. O objetivo da polícia é confirmar os indícios já levantados pela investigação, buscar novas provas e fazer levantamento dos detalhes dos crimes.
A PF estima que o prejuízo aos cofres públicos tenha chegado a R$ 12 milhões, que seria o valor do patrimônio (fotos 2 e 3) acumulado pelo auditor - de acordo com a investigação, esse patrimônio é incompatível com o salário do acusado. As investigações foram iniciadas há dois anos, nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Gravatá, Maceió (AL) e Maragogi (AL).
A operação conta com a participação de 60 policiais federais e pretende cumprir 18 mandados, sendo um de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão. O objetivo da polícia é confirmar os indícios já levantados pela investigação, buscar novas provas e fazer levantamento dos detalhes dos crimes.
Foto: Reprodução / TV Globo
Segundo a polícia, dentre os mais de 40 bens investigados com suspeita de irregularidades estão edifícios de luxo, lotes em condomínio, pousadas, casas de veraneio, além de vários carros de luxo.
“Ele colocava esse dinheiro em nome de laranjas, para a compra de imóveis, carros, chácaras. Esses laranjas eram parentes próximos. E por eles terem feito essas transações ilícitas, é que nós chegamos a essa Operação Incongruência”, afirma o assessor da PF, Giovani Santoro (foto 4).
“Ele colocava esse dinheiro em nome de laranjas, para a compra de imóveis, carros, chácaras. Esses laranjas eram parentes próximos. E por eles terem feito essas transações ilícitas, é que nós chegamos a essa Operação Incongruência”, afirma o assessor da PF, Giovani Santoro (foto 4).
Foto: Reprodução / TV Globo
O nome da operação, Incongruência, faz alusão à incompatibilidade dos bens adquiridos com a renda mensal do servidor federal. Depois de prestar depoimento, Saulo de Tarso será transferido para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.
Da Redação do pe360graus.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário